Estoque de medicamentos será reestabelecido em julho, diz Prefeitura
Por Ariel Moreira Publicado 4 de abril de 2017 às 14:55

A Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) informou nesta terça-feira (4), que a previsão é de que até julho ao menos 90% do estoque de medicamentos esteja regularizados. A prioridade desta aquisição seriam medicamentos emergenciais para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e aos Centros Regionais de Saúde (CRSs), que atendem 24 horas. Nas demais unidades os medicamentos estão sendo reabastecidos aos poucos. Medicamentos mais difíceis de adquirir são injetáveis e psicotrópicos.

A demanda de medicamentos atual em Campo Grande não está sendo suprida em sua totalidade nas unidades de saúde. Muitos pacientes vão até as UPAS e CRSs, para tratamento de doenças, porém reclamam que não conseguem a medicação que necessitam.

O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (SindMed MS) pontuou que assuntos sobre a falta de medicamentos vêm sendo discutidos há mais de um mês em reunião com a Sesau, sendo que o Sinmed pediu urgência no reabastecimento de medicamentos nas unidades de saúde e a Prefeitura se prontificou atender em um prazo de até 15 dias, os medicamentos que estão em falta.

Durante o processo de atendimento a população encontra muitas dificuldades a partir do momento que procura auxílio médico como por exemplo: demora para marcar consulta, que em alguns casos chega a ser de 15 a 30 dias; no dia marcado da consulta esperam muito tempo para atendimento e após serem atendidos ainda há falta de medicamentos para o tratamento.

Muitas famílias de baixa renda não possuem condições financeiras para arcar com despesas dos remédios que não são fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No último sábado, uma resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizou reajuste anual que varia 1,36% a 4,76%, assim, os remédios começaram a ficar mais caros nas farmácias.

Joana Lima