Pensando em relembrar os tempos de escola e matar a saudade de amigos, professores e ex-alunos, a Escola Paulo Freire realizou no sábado (11) a primeira edição do Dia da Saudade com o projeto “Na História e na Memória Paulo Freire”.

Segundo a diretora pedagógica da escola, professora Adelina Spengler, ex-alunos das turmas de 1992 a 2000 foram convidados para reviver experiências, como assistir a uma pequena aula em sala, conversar com amigos no pátio da escola durante o recreio e participar da aula de educação física.

“Para nós é uma alegria receber os ex-alunos, revê-los e ver como cada um está na sua profissão, o que estão fazendo como cidadãos, o que a Escola Paulo Freire contribuiu para a caminhada deles. É uma alegria revê-los bem-sucedidos, bem posicionados no mercado de trabalho. Não tem dinheiro que pague a sensação do dever cumprido”, comentou a professora.

Há 34 anos promovendo o ensino, a instituição marcou a vida e a infância de muitas pessoas. Entre elas a de Cassiana Serra Figueiredo, 36, auxiliar administrativa.

“Sou da turma de 99 e vim matar a saudade dos amigos, lembrar os bons tempos. Foi uma época que marcou muito nossa vida, a adolescência e juventude, então é muito gostoso lembrar de tudo. Fiz o ensino fundamental quase todo e ensino médio completo aqui, então tem muita história boa para contar e relembrar. A Adelina sempre foi muito competente e o ensino fez muita diferença na minha vida profissional e social; guardo a escola no coração”, contou Cassiana.

Outro ex-aluno que participou do encontro foi o arquiteto Silvio Nogueira Paré, 34. “Toda minha vida foi aqui dentro. É interessante poder vir aqui hoje e ver depois de 17 anos como tudo mudou, dá uma nostalgia, uma sensação boa. Meus amigos matricularam seus filhos aqui e se eu tivesse também o faria porque aqui aprendemos valores e temos crescimento como seres humanos. Sinto saudade do barulho, das histórias, é muito bom”, revelou.

Fonte: O Estado Online/Nilce Lemos