Enterro de criminoso da creche é feito às pressas e sem acompanhamento
Por Redação Publicado 8 de outubro de 2017 às 07:03

Não passou de cinco minutos e sem a presença de familiares o enterro do corpo do vigilante Damião Soares dos Santos (50), e não teve a presença de familiares, o corpo do vigilante Damião Soares dos Santos, de 50 anos, na tarde de sexta-feira em Janaúba, norte de Minas Gerais. Com clima de revolta na cidade, a “operação abafa” foi montada para evitar transtornos no cemitério onde estão enterrados todos os mortos do ataque à creche municipal Gente Inocente.

Por volta das 15h30, o corpo de Damião foi retirado do carro funerário e levado para a cova logo em seguida. O cemitério estava praticamente vazio por causa do velório da professora Heley de Abreu (43), que reuniu uma multidão. Considerada heroína, foi ela quem lutou contra o vigilante. No cemitério, uma cruz azul marca o local onde Damião foi enterrado, bem acima do corpo do pai. Nela, está gravado apenas o nome do lavrador Patrocino Soares dos Santos, de 81 anos, e a data da morte, 4 de outubro de 2014, exatamente três anos antes de o filho atear fogo na creche e em si próprio.