Entenda o que é a epicondilite lateral
Por Redação Publicado 23 de setembro de 2015 às 11:07

Epicondilite é a famosa ‘dor de cotovelo’ e afeta de 1% a 3% das pessoas.
Convidados também falaram sobre dor nos ombros.

O Bem Estar desta quarta-feira (23) falou sobre dores nos ombros, no cotovelo, no punho. Alguns movimentos do dia a dia podem influenciar nessas dores. Como você segura a sacola? E a alça do ônibus? Fazer estas coisas de forma errada pode gerar dor e até uma inflamação conhecida como epicondilite lateral – ou cotovelo de tenista. Ela afeta de 1% a 3% das pessoas. Para falar sobre o assunto, convidamos o ortopedista Marcelo Matsumoto e a fisioterapeuta Laura Proença.

A epicondilite lateral acontece quando o ossinho lateral do cotovelo se torna dolorido e sensível, ocasionado pelo excesso de uso dos músculos extensores do punho e da mão. Esse problema acomete principalmente pessoas entre 35 e 50 anos, que fazem uso em excesso dessa musculatura – jogadores de tênis, carpinteiros, manicures, quem faz tricô. A dor começa gradualmente, na lateral do cotovelo.

Alguns sintomas da epicondilite lateral são: dor ou sensibilidade na parte externa do cotovelo, dor ao estender o punho ou a mão, aumento da dor ao levantar objetos pesados, dor durante a flexão de dedos, ao pegar um objeto, girar a maçaneta.

Sempre que houver a dor persistente, procure um médico. Depois de um exame detalhado, você saberá o que tem. O tratamento consiste em compressas de gelo, massagem e fisioterapia para soltar a musculatura.

Dor no ombro
Sabe quando você fica tenso e tem a impressão de que o ombro está mais alto, quase na orelha? É preciso prestar atenção no corpo para resolver o problema. Se a dor for muscular, uma mudança de postura e fortalecimento acaba com ela.

Mas nem toda dor é muscular. Para saber a diferença é preciso ter atenção. Se dói o tempo todo você pode ter um problema mais grave, a síndrome do impacto, que muita gente conhece como bursite. “É um processo evolutivo que causa dor no ombro. Inicialmente os tendões sofrem um processo inflamatório, depois eles começam a sofrer um processo degenerativo, que são as tendiopatias, começam a ficar com um tendão diferente. Isso culmina na última fase da doença nas rupturas”, explica o ortopedista Adonai Pinheiro Barreto.

Identificar a dor faz toda a diferença. Procure um médico se a dor atrapalha atividades simples, como pegar a bolsa no banco de trás do carro, colocar o cinto de segurança, erguer o braço para ajustar o retrovisor, limpar a casa.

Fonte:  Bem Estar G1