
EMPIRICUS – A Renda Fixa que não é fixa
Por Rodolfo Amstalden
Embora o rótulo de “renda fixa” faça sugestão à absoluta tranquilidade, aplicações do tipo não estão livres de surpresas.
Pense bem: se fossem mesmo fixas, siglas como CDB, LCI e LCA não precisariam se amparar em outra sigla, do FGC.
No entanto, nem todo mundo conta com o socorro do Fundo Garantidor de Crédito.
Dê só uma olhada na volatilidade de um fundo de renda fixa de longo prazo, baseado em dívida privada:
No histórico desde 2012, esse fundo nunca havia entregado rentabilidade mensal menor do que 85% do CDI.
Na média até dez/2014, performou em média a 111% do CDI.
De repente, em janeiro de 2015, o pico de volatilidade do gráfico denuncia um pífio retorno mensal de 41% do CDI, que compromete o resultado acumulado por toda a história do fundo.
Fui apresentado a esse gráfico pela Carolina Sandler, nossa especialista em finanças femininas (indico sua newsletter semanal a todas as mulheres que aspiram progresso financeiro).
A exemplo do ocorrido aí, vários outros fundos de renda fixa privada sofreram – direta ou indiretamente – os efeitos da corrupção na Petrobras.
Em nossos esforços de análise, tomamos o cuidado redobrado de selecionar aplicações blindadas de retornos pífios.
Via de regra, faz sentido abdicar de algum lucro em troca de muito mais segurança.
A renda fixa de fato não é fixa, mas – com ajuda das análises certas – ela pode ser prudente.
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Conteúdo exclusivo para Revista Mais Morena
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Fonte: EMPIRICUS – A Renda Fixa que não é fixa