Em nota, Palmeiras classifica punição da Conmebol como ‘escárnio’
Por André Farinha Publicado 19 de maio de 2017 às 20:18

O Palmeiras soltou uma nota oficial nesta sexta-feira (19) falando sobre as punições sofridas pelo clube e pelo volante Felipe Melo por conta da briga generalizada na partida contra o Peñarol, no Uruguai, válida pela Copa Libertadores da América.

Assinada pelo presidente do clube, Maurício Galiotte, a declaração chama de “escárnio o entendimento que o Peñarol, clube responsável pela segurança da partida e que não cumpriu com sua função, receba uma pena menor do que a do Palmeiras”, garantiu.
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?O Palmeiras sofreu três jogos de punição sem torcida visitante, o que significa voltar a ter fãs apenas na final da competição em partidas que não sejam no Allianz Parque. Felipe Melo levou suspensão de seis jogos e o Peñarol ficará apenas uma partida sem receber público.
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?Confira a nota oficial:?

??Tendo em vista a definição e divulgação dos julgamentos da Conmebol sobre os incidentes relacionados à partida contra o Peñarol, a Sociedade Esportiva Palmeiras vem a público esclarecer que:

1 – O sentimento é de total indignação e revolta com a falta de critério adotada pela Conmebol em relação às punições aplicadas para os dois clubes e seus atletas.

2 – Beira o escárnio o entendimento que o Peñarol, clube responsável pela segurança da partida e que não cumpriu com sua função, receba uma pena menor do que a do Palmeiras, cujo time e torcida foram vítimas de uma clara e evidente emboscada, além de outros crimes. Vale lembrar que, a despeito do clima tenso, a segurança feita no Allianz Parque por quase 600 profissionais foi capaz de zerar qualquer tipo de incidente no jogo de ida contra o Peñarol, ao contrário dos ínfimos e despreparados 60 seguranças particulares contratados pelo clube uruguaio para o jogo de volta.

3 – O Comitê Disciplinar da Conmebol, de maneira míope, preferiu apontar sua avaliação baseada nas consequências e não nas causas dos acontecimentos.

4 – O Palmeiras reitera o que tem afirmado desde o primeiro momento ainda no estádio em Montevidéu: o clube e seus jogadores são vítimas e não causadores dos incidentes após a partida. Provamos para a Conmebol, através de um vasto conjunto de vídeos, fotos e depoimentos, o que realmente aconteceu naquele jogo. Pelo resultado do julgamento, parece que critérios técnicos não foram levados em consideração, o que é completamente inadmissível e incoerente. É inaceitável que um atleta do Palmeiras seja punido por ter se defendido de uma tentativa clara de agressão e que sua torcida, que foi claramente acuada, agredida e alvo de manifestações racistas, seja impedida de acompanhar o time na competição.

5 – O Departamento Jurídico do Palmeiras está preparando recursos contestando as punições aplicadas ao jogador Felipe Melo e ao clube e os apresentará à Conmebol no início da própria semana.

6 – A Sociedade Esportiva Palmeiras vai buscar fazer justiça. O clube não admite outro posicionamento do Comitê Disciplinar da Conmebol que não seja a revisão de sua decisão e o julgamento do assunto levando em consideração apenas critérios técnicos.

(Com informações do site Esporte Interativo)