Em Brasília, secretário assina projeto que aprimora atendimento nas maternidades de hospitais da Capital
Por Redação Publicado 17 de agosto de 2017 às 15:00

O secretário de Saúde de Campo Grande, Marcelo Vilela, cumpre agenda nesta quinta-feira (17) em Brasília (DF), onde participa de um seminário e ato de assinatura do termo de adesão ao Projeto de Aprimoramento de Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia em Hospitais com Atividades de Ensino (Apice-On). Em Mato Grosso do Sul, três hospitais estão sendo incluídos no projeto, sendo dois em Campo Grande, (Hospital Regional e Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP), e (1) um em Dourados (Hospital Universitário UFGD).

O projeto é coordenado pelo Ministério da Saúde (MS), tendo como instituição executora a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e como parceiros o Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz, o Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e a Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino (ABRAHUE).

Serão incluidos 95 hospitais que realizam atividades de ensino – entre Hospitais de Ensino certificados pelo MS, Hospitais Universitários e Unidades Auxiliares de Ensino das 27 unidades federadas. O recorte abrange os hospitais universitários e os hospitais não universitários certificados como de ensino que realizaram mais de 1.000 partos em 2015 (SIH/2015), aderiram à Rede Cegonha e recebem incentivos financeiros de custeio.

O objetivo é ampliar a integração ensino-serviço, tanto na qualificação das práticas de cuidado quanto na formação profissional, com foco na mudança de modelo de atenção ao parto, nascimento e ao abortamento, a qualificação das ações voltadas à saúde sexual e saúde reprodutiva e atenção humanizada às mulheres em situação de violência sexual. O projeto terá duração de dois anos e contará com um apoiador do Ministério da Saúde, que vai acompanhar toda a implantação nos hospitais.

Para o secretário Marcelo Vilela, a participação em iniciativas como esta são de extrema importância a fim de melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.

“É preciso investir em conhecimento e capacitação para os agentes envolvidos na promoção de saúde possam oferecer uma melhor condição de atendimento ao paciente. O aprimoramento da saúde pública passa pelo aprimoramento dos nossos profissionais e pelo acompanhamento dos nossos pacientes”, disse.