Uma espécie de “salve geral”, comando dado pela direção do crime organizado, foi enviado na manhã desta terça-feira (4) a a integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que age dentro e fora de presídios, pedindo apoio para resgatar dois supostos membros do grupo presos na fronteira com o Paraguai.
Segundo informações do site Porã News, eles foram presos na noite anterior. No áudio, enviado por um aplicativo de celular, um homem se identifica como sendo “Véio do PY deCapitanBado” e pede ajuda para resgatar dois dos três homens que estão em poder da polícia.
Ainda de acordo com o áudio, que pode ser conferido na íntegra logo abaixo, um dos presos seria integrante do PCC do Rio de Janeiro e o outro do Paraná.
“Véio do PY de Capitan Bado” explica no áudio que o trio tinha ido até uma agência bancária para fazer um saque de dinheiro e comprar mantimentos para os mesmos. Após a compra dos alimentos, segundo ele, seguiriam para o “mato”. Porém o trio acabou sendo preso pela polícia local enquanto iam até a agência bancária.
Prisão – Os homens presos na noite de ontem na fronteira foram identificados, segundo o site Porã News, como sendo Ider Ricardo Porto de 23 anos, Osmar Huchek, que apresentou documento falso em nome de Alessandro Rodrigues Piazza, e Ricardo Farias Caldeira vulgo Baiano, que tem passagens pela polícia e estava proibido de sair do território brasileiro.
O trio estava em uma caminhonete L200 com placas de Maringá (PR), foi preso na noite de ontem por agentes da Polícia Nacional na cidade paraguaia de Capitan Bado, fronteiriça a Coronel Sapucaia, município localizado a 400 km de Campo Grande.
Ainda de acordo com o site paraguaio, os homens estavam andando pela cidade de forma suspeita e durante abordagem foi verificado que o veículo estava com a numeração do chassi e motor raspados. Além disso, o condutor não possuía a carteira de habilitação.
Os homens foram indiciados por conduzir o veículo sem a carteira de habilitação, receptação e estavam sem a licença do departamento de Migração. Além de produção e uso de documento falso.
Fonte: Campo Grande News