Wanessa Camargo não é uma artista que gosta de ficar na mesmice. O novo álbum dela, 33, representa uma mudança no estilo musical dela, além de trazer uma série de temas intrínsecos.
A cantora migrou do pop para o sertanejo, algo que inclusive não ficou apenas nas melodias das faixas, mas também trouxe a ideia da “sofrência”
do estilo.
— Sou camaleoa. Gosto dessas mudanças. Uma hora você agrada um, outra hora agada outro… Sou uma pessoa que gosta de coisas diferentes, tipo Nirvana, choro cantando, assim como qualquer coisa. Como me definir como artista? Preciso buscar coisas diferentes em todo momento, coisas novas.
A cantora ainda falou sobre a reconciliação com o pai, Zezé Di Camargo, com quem estava brigada por meses.
— Meu pai está muito feliz. Quando fui para o mercado pop, ele não participava muito porque não entendia da sonoridade, mas agora tenho de novo um conselheiro que entende o que estou fazendo. Ele é sincero, fala o que gosta e o que não gosta, às vezes quer que eu grave uma música que mostre mais meu potencial vocal. Quero aproveitar as poesias dele, falei que ele só manda música para a Paula Fernandes e nenhuma para mim.
Wanessa ainda revelou que pretende lançar um DVD com canções do pai.
— Sim, eu quero e terá músicas dele. Quero pegar um dia coisas dele que não foram trabalhadas em rádios, músicas lindas, e gravar com minha voz e violão.
Outra questão abordada por Camargo em 33 é sobre como a mulher é dona das próprias vontades. Inclusive, ela utilizou experiências pessoais como fonte de inspiração.
— Quando comecei queria falar do meu primeiro amor, eu acreditava em príncipe encantado, queria falar das minhas amigas, assuntos que tinham a ver comigo. Era muito inocente e obviamente coma vivência um por maior, o casamento trouxe maturidade, vem com outra pegada, você entende a construção de relação, amor, parceria, então obviamente tem mais sentido eu falar sobre isso hoje.
No novo projeto, Wanessa promove o empoderamento feminino.
— Tenho prazer de pagar as minhas contas, não pego o cartão do Marcos [Buaiz, marido] nem para comprar um batom. Essa é a mulher de hoje, o tipo que não quer ouvir de marmanjo falando que ele paga a conta, eles usam isso como arma. Cansei de ver mulher passando por situações porque o homem paga as contas, Deus me livre.
O álbum já está disponível nas plataformas digitais.
Fonte: Andrezza Pugliesi, do R7