CPI do IMPCG deve dar início às atividades na próxima semana
Por André Farinha Publicado 19 de agosto de 2017 às 14:18

Começam na próxima semana as atividades da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar possíveis desvios de dinheiro no caixa do Instituto Municipal da Previdência Social de Campo Grande (IMPCG). O grupo tem como presidente o vereador Enfermeiro Fritz, a vereadora Cida Amaral como relatora e os vereadores Pastor Jeremias Flores, Veterinário Francisco e André Salineiro como membros titulares.

Os vereadores vão investigar denúncias de má gestão ocorridas no período entre os anos de 2012 a 2017, ocasião em que levou o Instituto à ineficiência financeira, dentre as quais estão apontadas no Relatório da Comissão de Acompanhamento da Reestruturação do IMPCG, conforme consta no requerimento para a criação da CPI. A Comissão terá 120 dias para apresentar o relatório final, o prazo pode ser prorrogado.

O IMPCG compreende a Funserv, Servimed e Previcamp. O documento que culminou na criação da Comissão Parlamentar de Inquérito, de 51 páginas e dezenas de anexos, foi elaborado com base nos seis meses de trabalho no colegiado, que identificou uma série de irregularidades no instituto, responsável pela gestão da previdência do funcionalismo público municipal.

No relatório, consta que há indícios de divergência de valores e de informações a respeito do caixa do órgão, que deveria estar com pouco mais de R$ 110 milhões, fato que foi publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), onde os demonstrativos apontavam que, em janeiro de 2013, havia R$ 110.650.995,27 no IMPCG, e em 30 de maio de 2016, o montante era de R$ 874.552,19, ou seja, decréscimo de R$ 109.776.443,08.

A Comissão, além de apontar as falhas que causaram um rombo milionário no órgão, ainda elenca uma série de medidas que devem ser adotadas para reestruturá-lo financeiramente.