De volta ao Brasil, após longas temporadas na Argentina e países da Europa, como Itália, o oposto de rede Paulo Vitor, mais conhecido, como “PV”, está de casa nova. Agora ele defende o Sesc-RJ, equipe representante do Rio de Janeiro. E Paulo, não é o único corumbaense a se destacar no cenário do vôlei, que conta ainda com o jovem Denilson Gomes seguindo os mesmos passos, mas por uma equipe do Paraná.

“PV”, que começou a jogar em colégios de Corumbá e logo se destacou, foi em busca do seu sonho, atendeu a reportagem do Folha MS e afirmou que esse novo projeto está sendo muito importante para a sua carreira, pois a equipe atual, conseguiu uma vaga e já está na disputa da Superliga de Vôlei Maculina “B”. A competição que após anos tem uma equipe do MS também é representada.

Paulo Vitor é atleta do Sesc Rio de Janeiro

“É um desafio novo e bom, esse projeto do Sesc-RJ Vôlei veio em um bom momento. O vôlei estava precisando. Vocês irão ouvir falar muito desse time ainda durante essa temporada, porque, logo depois da tão sonhada vaga, a nossa meta é o título e a vaga para a elite do campeonato que reúne equipes renomadas como Sesi, Taubaté e Cruzeiro”, falou Paulo Victor que ficou por dois anos no Sada Cruzeiro, conquistando o título da Superliga Nacional.

E para isso, além do reforço do corumbaense, o SESC-RJ, conta com nada mais nada menos, à frente da equipe, o campeão mundial e olímpico Geovane Gaveo.

Para o jogador, é simplesmente mais uma experiência e força para alcançar os objetivos.

“Estamos com uma comissão técnica preparada e acima de tudo focada. Treinar no comando do Giovane é uma honra. A comissão técnica é de alto nível. A sensação é sempre boa, ainda mais treinando ao lado de um campeão olímpico e ídolo”, comentou o jogador prata da casa que fez questão de lembrar o início de sua carreira.

“Tive a oportunidade dada dentro das quadras de Escolas da cidade, por dois profissionais de educação física, o Fath e Wilson, sou muito grato a eles e aos companheiros de equipe da época. Sem isso não conseguiria chegar onde cheguei, com tantas experiências vividas proporcionadas pelo vôlei. Mesmo assim, a cada dia aprendo mais e mais”, mencionou o atleta.
Em busca do sonho

Denilson é atleta do Telêmaco Borba do Paraná

Trilhando o mesmo caminho que o PV, o jogador Denilson Gomes, que esteve de férias no município, mas mora e joga atualmente no Paraná, se diz inspirado com a trajetória do jogador. Ele também foi atleta do professor Fath, da escola estadual Octácilio Faustino da Silva.

“É uma grande satisfação poder saber que da nossa cidade, saiu um jogador que é respeitado e fez parte de times renomados, ao lado de jogadores bem sucedidos na modalidade. Pra mim, é sim, um grande exemplo, e espero conseguir chegar lá. Sou agradecido também muito à escola o qual estudei e que me deu chance de mostrar meu vôlei. Aos professores Cézar e Fatha, meu muito obrigado”, contou Denilson.

O atleta que morava no bairro Cristo Redentor, parte alta da cidade, integra a equipe do Telêmaco Borba/AVTB. Ele diz que após terminar os estudos no Paraná, quando conseguiu bolsa em um colégio da cidade, decidiu ficar na região e apostar no potencial do vôlei da região.

“Ano passado disputamos um campeonato, buscando uma vaga na Superliga B, fato conseguido pelo Paulo Vitor. Nos enfrentamos, isso pra mim foi satisfatório. Levei como uma grande experiência, até mesmo porque, a nossa equipe foi juvenil. Agora nossa meta é novamente a vaga, mas com uma equipe mais formulada”, falou Denilson.

Esperando repetir os mesmos resultados de 2016, Telêmaco Borba/AVTB apresentou em fevereiro as equipes que entrarão em quadra nesta temporada. Para este ano, Telêmaco Borba/AVTB anunciou uma grande novidade. Uma jovem equipe foi montada visando às disputas da categoria adulta, no naipe masculino.

“Estamos nessa nova aposta que será uma equipe adulta que irá buscar novos títulos e quem sabe uma vaga na competição da Superliga B. Treinamento e foco é o principal pra alcançarmos os objetivos”, contou o jovem atleta que tem um sonho, de seguir carreira militar, “unir o útil ao agradável. Quero seguir carreira militar, mesmo jogando vôlei”, disse.

Fonte: Folha MS/Leonardo Cabral