E a síndromo do numeral 3, voltou a abater o Operário neste domingo, em jogo válido pela última rodada do Campeonato Estadual da categoria Sub-19, quando o time recebeu no mesmo Morenão, palco do jogo do dia 23 dfe abril quando o time principal, também foi desclassificado só que por 3 x 1.
Neste domingo (23) – sempre o numeral 3, o time foi a campo, no Morenão, por pedido feito à FFMS pela diretoria do Operário que, acreditava superar o time da Cidade Branca, para ficar com uma das duas vagas para a Taça São Paulo de Juniores.
Num gramado muito castigado pela estiagem, duro e que em certos momentos da partida, dificultou o toque de bola das duas equipes. Alheios aos problemas dos jogadores em campo, na arquibancada coberta, de um lado a torcida do Operário com as duas torcidas Organizadas, a Torcida Garra Operariana e a Garra Operariana. Do outro, no setor “amarelo”, a torcida de Corumbá, em torno de aproximadamente 200 pessoas.
Na verdade, foi o jogo de um time, pois o Operário pelo menos no jogo desse domingo (23), não se encontrou em campo e acabou sendo derrotado pelo placar que mais uma vez, teve como base o numeral 3: 3 x 0, com todos os gols sendo marcados no primeiro tempo.
O primeiro, saiu logo aos sete minutos, através do jogador Rafinha, que aproveitou uma falha infantil da defensiva operariana, através do zagueiro Hugo, para abrir o placar.
Atrás no marcador e por mais que tentasse, o Operário não se encontrava em campo e o setor responsável pela criação das jogadas, o meio campo, era facilmente dominado pelo time da Cidade Branca que dava as cartas e caso os jogadores daquele setor, não tentassem por diversas vezes enfeitar as jogadas, o placar poderia ser mais elástico ainda.
Enquanto isso, no Estádio Olho do Furacão, o Comercial empava sem gols contra o UniãoABC e dava a vaga para o URSO, de Mundo Novo.
Diante das falhas de todos os setores do Galo e de tanto insistir, mas desta vez sem firulas, o Corumbaense chegou a marcação do segundo gol, através de Gabriel, que aproveitou um cruzamento da direita, feito por Rafinha e o goleiro Paulo não saiu, ele cabeceou no contra-pé para marcar o segundo gol.
Nas arquibancadas as duas torcidas festejavam. De um lado, a do Operário, que tentou empurrar o time a todo custo, acreditando numa virada. Do outro lado, a do time de Corumbá, que cantava na certeza que o time conquistaria mais um título.
O técnico técnico para a hidratação aconteceu aos 33 minutos do primeiro tempo e com isso, o árbitro Hudson Muchiutti Hernandes, como determina a regra, teve que acrescentar mais quatro minutos após o tempo regulamentar e foi o tempo exato para o atacante Gabriel, se aproveitar de outra bobeira do miolo de zaga do alvinegro da Capital, para estabelecer o placar de 3 x 0.
No segundo tempo, o Galo até que tentou, mas bem posicionado em todos os setores do campo o time dirigido pelo técnico Chiquinho Neto, soube conter os ímpetos do alvinegro,que naquela altura já sabiam que o Comercial estava vencendo o UniãoaBC, por 1 x 0 e talvez isso serviu para abater de vez o time que não teve forças suficientes para ao menos marcar um gol de honra.
No time da Cidade Branca, além do bom conjunto, os destaques no jogo de hoje ficaram por conta do goleiro Clemer, que realizou duas portentosas defesas e do atacante Gabriel, autor de dois dos três gols marcados pelo time de Corumbá, que chegou aos 16 pontos e conquistou o título também de campeão estadual, desta feita na categoria Sub-19 e agora, ao lado do Comercial, que venceu o União por 1 x 0, representarão a modalidade em São Paulo.
Logo após a partida, em solenidade simples, o vice presidente e diretor-técnico da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Marco Antônio Tavares entregou as medalhas e o troféu ao capitão do time, o zagueiro João Assad em seguida, os jogadores voltaram a festejar com a torcida.