
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em Mato Grosso do Sul atribui o atraso na entrega de correspondências no Estado a uma greve ocorrida em Cuiabá (MT) onde está instalada a centralizadora que automatiza processos de triagem que atendem MS. “Tal fato fez com que toda a carga do Estado ficasse paralisada, ocasionando atrasos generalizados”, admitiu a empresa em nota encaminhada à redação do Diário Digital.
O fato se tornou alvo de queixas nas redes sociais da internet. Muitas pessoas reclamam de estarem recebendo contas com atraso. Até o Sedex estaria, segundo relatos, demorando para chegar. As reclamações partiram de moradores de vários bairros tais como Taveirópolis, Tarumã, Jardim Panamá, Caranda, Tijuca, Iracy Coelho, Flaboyant, Universitário, União e Jardim dos Estados, dando mostras que o atraso está generalizado em Campo Grande.
Na nota, os Correios informam que a maior parte dos atrasos é de faturas. Contudo, a empresa assegura que as entregas serão normalizadas em breve. “A situação foi regularizada e a previsão é que a próxima semana se inicie já com todas as entregas em dia”, afirma na nota. Greve – Em Cuiabá, cerca de 300 trabalhadores do Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas dos Correios cruzaram os braços em 28 de março, em protesto à morte do trabalhador Celso Luiz Gomes, de 47 anos, que teve morte cerebral após contrair uma infecção por histoplasmose, mais conhecida como “doença do pombo”. Conforme os trabalhadores, a vítima contraiu a doença dentro da unidade, localizado em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
A greve só terminou no dia 5 de abril, após a assinatura de um acordo entre os Correios e os funcionários. A empresa se compromete a tomar medidas para evitar a entrada de pombos nos locais de trabalho e aumentar a equipe de limpeza do prédio.
Fonte: Diário Digital