Em reunião com os vereadores de Paranaíba na tarde de ontem (09), o governador Reinaldo Azambuja comentou a queda na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do gás natural. Desde o ano passado, a queda vem se acentuando e no primeiro mês do ano em Mato Grosso do Sul, houve queda de 62,9%, com forte impacto nas finanças públicas do governo estadual.
No primeiro mês deste ano, o volume de gás ficou em 453,4 milhões de metros cúbicos, o que rendeu apenas R$ 38,6 milhões de ICMS aos cofres públicos estaduais, enquanto em janeiro de 2016, o Estado havia arrecadado R$ 104,3 milhões com a tributação sobre 948,2 milhões de metros cúbicos.
Reinaldo Azambuja explicou que a queda de arrecadação acontece devido à redução da importação do gás boliviano que entra no país por Mato Grosso do Sul. Questões climáticas também interferem no rombo. O período de chuvas reduz a necessidade de produção das usinas termelétricas, atualmente os maiores consumidores do gás em MS.
O sinal vermelho está acesso e levou o governo a preparar uma nova reforma administrativa com teto de gastos. Azambuja pretende pedir explicações à Petrobras sobre o recuo na importação do gás boliviano. Em Paranaíba, o governador recebeu uma pauta de 14 itens entregue pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Nelo José da Silva.
As reuniões mantidas pelo governador Azambuja no gabinete do prefeito Ronaldo Miziara, com secretários municipais, vereadores e entidades, foram marcadas pela afixação da foto oficial do governador.
Fonte: MS Noticias