Conselho de Direitos Humanos acompanhará investigações sobre morte de Marielle
Por Redação Publicado 16 de março de 2018 às 09:59
BRA01. RÍO DE JANEIRO (BRASIL), 15/03/2018.- Fotografía fechada el 23 de noviembre de 2017, cedida por CMRJ, que muestra a la concejala Marielle Franco. Amnistía Internacional (AI) pidió al Estado brasileño garantizar "una investigación inmediata y rigorosa" por el asesinato de la concejala Marielle Franco, ocurrido anoche en Río de Janeiro. Franco, que fue la quinta más votada en las elecciones de 2016 para el Concejo de Río de Janeiro, fue tiroteada cuando transitaba en su vehículo por una calle del centro de la ciudad en la noche del miércoles, tras haber participado en un acto político. EFE/Mário Vasconcellos/CMRJ/SOLO USO EDITORIAL/NO VENTAS

O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) enviou hoje (16) representantes ao Rio de Janeiro para acompanhar as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Pedro Gomes. O crime ocorreu na última quarta-feira (14) e gerou uma onda de indignação e repúdio entre a população, instituições e entidades da sociedade civil.

Participam da comitiva, considerada missão emergencial, a presidente do CNDH, Fabiana Severo, o vice-presidente, Darci Frigo, e a conselheira Sandra Carvalho, representante da Justiça Global.

No período da manhã, os conselheiros devem se reunir com entidades da sociedade civil e familiares das vítimas, para prestar acolhimento e ouvir demandas que possam ser encaminhadas.

Durante a tarde, o grupo vai encontrar membros do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, às 13h, e da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, às 15h. Também é possível que ocorra uma reunião com representantes da Polícia Civil, o que ainda não foi confirmado.

A Delegacia de Homicídios da Capital investiga os dois assassinatos e também a tentativa de assassinato de uma assessora de Marielle, que estava no carro e sobreviveu aos disparos.

O chefe da Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, considerou o crime bárbaro, gravíssimo e um atentado contra a democracia.

 

Fonte: Agência Brasil