Comercial empata em Ceilândia e está fora da sequência do Brasileiro da Série D
Por André Farinha Publicado 15 de julho de 2017 às 18:47

Por pouco o “sobrenatural” de Nelson Rodrigues não “baixou” no jogo em Ceilândia, onde o Comercial ao empatar por um gol, com o time do mesmo nome, acabou sendo eliminado da sequência do Campeonato Brasileiro da Série D. Como se sabe, no jogo anterior – de ida – o time do Distrito Federal venceu no Morenão, pelo placar de 1 x 0.

Em campo, os jogadores comercialinos esqueceram dos problemas que certamente enfrentarão quando retornarem á Capital do Estado,  relacionado à falta de pagamento. O que se viu foi um time gigante, com os jogadores dispostos a mostrarem as suas qualidades profissionais e técnicas e em nenhum momento fez “jogo mole”, no sentido de apenas justificar a presença do time na partida, mas sem nenhuma responsabilidade.

O começo  do jogo, como é de praxe, o time comercialino sofreu a pressão normal, mas soube controlar a situação e aos  poucos foi colocando ordem na casa e a partir de então,  passou a instigar também o gol a adversário.

De tanto martelar, o gol comercialino  acabou acontecendo aos 23 minutos do primeiro tempo, através de Adriano, em cobrança de falta.

O gol provocou a ira do time candanguense, que passou a pressionar bem mais que os minutos iniciais e tanto que,  aos 27 minutos, o árbitro catarinense Willian Machado Steffen, viu pênalti cometido pela defesa comercialina e incontinente, apontou a marca da cal. Não adiantou as reclamações dos jogadores comandados pelo técnico Válter Ferreira.

Na cobrança, o meia Elivelton errou e acabou acertando a trave, para alivio dos comercialinos que foram para o vestiário, com a vantagem no marcador e a sensação que a manutenção do resultado, a classificação poderia vir através dos pênaltis e nesse quesito, o time adversário tinha sido reprovado no primeiro tempo, quando errou a cobrança até existente.

No entanto, o  sonho do time acabou por volta dos 15 minutos da segunda etapa, quando Felipe Cirne acertou uma cobrança de falta, empatando o jogo.

Se o empate não era  um bom resultado, como não foi,  Valter Ferreira  colocou quatro atacantes na equipe colorada que nos últimos minutos fez uma verdadeira blitz na defesa do time adversário e o goleiro se tornou o melhor jogador do time, conseguindo evitar todas investidas do colorado, que mais uma vez bateu na trave e ficou pela metade do caminho.

DESABAFO 

Após a partida, na rede social o gerente de futebol do Comercial, Paulo Telles, além de enaltecer o espirito de luta demonstrado pelos jogadores a quem definiu como verdadeiros “guerreiros”, ele fez duras criticas ao trio de arbitragem, composto pelo árbitro Willian Machado Steffen, Eder Alexandre e Carlos Felipe Schmidt, todos de Santa Catarina, a quem ele acusou de forma velada, de  favorecimento ao time da casa.

Além disso, Telles cobrou mudanças radicais no futebol do Estado, pois mais uma vez, segundo ele, ficou órfão, sem nenhuma representatividade no cenário nacional. No entanto, ele  não citou nome, mas é inegável que as críticas tenham a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, como destinatária.