
Se o Ceilândia, próximo adversário pelo Campeonato Brasileiro da Série D, vive momentos conturbados com a saída de quatro jogadores, entre eles o meia Romarinho, que foi para o Brasiliense, o mesmo não pode falar do Comercial e ao que tudo indica, a paz voltou ao clube e a “fogueira” que tentaram acender quanto a uma possível falta de pagamento, não passou na verdade, que um fogo em uma simples folha de papel.
De certa forma, o Comercial acabou de forma indireta, ajudado pela alteração na tabela e o adiamento do início dos jogos válidos pela fase do “mata-mata’ do Campeonato Brasileiro da Série D. Isso porque, o técnico Valter Ferreira ganhou mais tempo para acertar pequenos detalhes dentro do elenco, enquanto que a diretoria, no mesmo diapasão, ganhou fôlego para contornar a denúncia a respeito da falta de pagamento, que seria de dois meses.
PAGAMENTO
De acordo com as informações repassadas pela diretoria e que já foi comentada inclusive pelo próprio presidente do clube, Valter Mangini, que havia um atraso de 20 dias quando a data limite para a liberação do pagamento dos jogadores que, teriam recebido uma quantia referente a adiantamento.
Informações repassadas dão conta que, o problema está contornado, pois todos aceitaram o vale oferecido pela diretoria que, anunciou para a próxima semana a libração do restante do pagamento. “O dinheiro já está depositado, faltando apenas a liberação e na próxima semana, todos estarão com o dinheiro nas mãos e tudo volta à normalidade dentro do clube”, disse uma pessoa da diretoria que pediu para manter o nome no anonimato.
TREINOS
Se na parte administrativa os problemas estão ou foram contornados, o mesmo pode se dizer quanto às atividades dentro do campo, onde o técnico Valter Ferreira intensifica os treinamentos, visando evitar que a partir de agora, o time cometa os mesmos erros de finalizações, tal como aconteceu em Sinop, onde mesmo tendo vencido por 3 x 2, o placar poderia ter sido mais “elástico”.
O elenco terá semana cheia e os treinamentos fluirão normalmente na cidade, é claro que sem excesso, pois pode estafar os jogadores e é justamente isso que o técnico não quer, mesmo porque, ele tem à sua disposição todos os atletas inscritos na competição.