Cofrinho ajuda polícia a identificar assaltante em Belém
Por Redação Publicado 23 de junho de 2016 às 09:27

Um cofre de porcelana em formato de porco foi essencial para que a polícia identificasse um dos envolvidos no assalto a uma residência no bairro do Guamá, em Belém. No objeto, que estava em um dos cômodos da casa, a perícia encontrou fragmentos de impressões digitais referentes ao dedo indicador direito, indicador esquerdo e anelar direito do suspeito do crime. As informações foram divulgadas pela Polícia Civil na quarta-feira (22).

De acordo com o inquérito policial, quatro assaltantes invadiram a casa na madrugada do dia 6 de abril, acordando os moradores com ameaças, em busca de objetos valiosos. Após vasculhar os quartos, os bandidos fugiram com bens da família dentro de um carro, deixando o pequeno cofre para trás.

A pedido da delegada Maria Gorete Freitas, da 11ª Seccional Urbana do Guamá, um laudo pericial foi realizado na residência. Na época, as vítimas indicaram objetos que foram possivelmente manipulados pelos assaltantes e que ainda não haviam sido tocados pelos moradores.

O trabalho pericial foi realizado por profissionais do Serviço de Perícia Papiloscópica da Diretoria de Identificação da Polícia Civil. Durante as buscas de fragmentos de impressões digitais, os peritos utilizaram substâncias reveladoras de impressões latentes, para tornar visíveis os fragmentos. Ao todo, três fragmentos de impressões papilares foram coletados no imóvel com condições técnicas de serem comparados com as impressões digitais armazenadas no banco de dados do Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (AFIS).

Segundo a papiloscopista Rosilene Pereira, para efeito de comprovação, foram analisados em computador os fragmentos de impressões digitais e o datilograma do dedo indicador direito do prontuário de identificação civil do suspeito. “Foi assinalada a correspondência de 12 minúcias individualizadoras de identidade, idênticos e coincidentes entre si, quanto à forma, estrutura e localização no campo digital, quantidade de minúcias suficientes para uma afirmativa de identidade”, detalha a papiloscopista.