Durante uma visita a Campo Grande, o ex-governador do Ceará e pré-candidato à presidente da República pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou que seria uma precipitação convocar eleições diretas agora. Ele acredita que deve haver uma outra saída para este momento delicado, e que essa solução possa partir da Constituição e não de uma mudança no texto constitucional.
“Eu acho que o país precisa de um pacto de pacificação com a união de todos os segmentos da sociedade para que possa atravessar esse momento difícil com a escolha de um nome com respeitabilidade”.
Sobre a possibilidade de se candidatar, ele acrescenta. ”Eu não pretendo colocar o meu nome para uma eleição indireta e só participo da eleição direta caso aconteça uma decisão do meu partido, que é o PDT”, afirmou o ex-governador do Ceará.
Diante da denúncia feita pelo dono da JBS, Joesley Batista, Ciro diz que não este assunto não é motivo de comemoração. “Não comemora isso e torço para que tudo se dê dentro da Justiça com apuração dos fatos e assegurando amplo direito de defesa”, afirmou.
O pré-candidato à presidência da República também disse que vê com muita tristeza as situação em que estão envolvidos tanto o senador afastado Aécio Neves (PSDB) e do ex-governador do Estado, André Puccinelli(PMDB), a que ele classificou como amigos.
Ciro Gomes veio até a Capital para participar de uma reunião com o Juiz Odilon de Oliveira. Sobre o convite para o juiz se filiar ao PDT e concorrer ao governo do Estado pela sigla assim que confirmar a sua aposentadoria, o ex-governador do Ceará disse que será dele a decisão.
“Será uma honra contar com a filiação do Dr. Odilon como filiado e como candidato do PDT mas essa é uma decisão que compete apenas a ele”, afirmou Ciro Gomes.