Capital terá motocímetros e negociação com motoristas de Uber continua
Por Redação Publicado 13 de fevereiro de 2017 às 15:33

Mototaxistas terão prazo de seis meses para intalar equipamentos

O prefeito Marcos Trad (PSD) assina nesta segunda-feira decreto que define novas regras para o serviço de mototáxi em Campo Grande. No prazo de seis meses, todos os profissionais da área terão de instalar motocímetros nas motos, para que o valor da corrida seja padronizado. Discussão sobre regulamentação do Uber também terá novo capítulo hoje.

Antes de assinar o decreto, o prefeito afirmou que Campo Grande será a primeira capital do país a ter a regularização da cobrança da tarifa dos mototáxis. Cada aparelho custará R$ 800 e o valor deverá ser custeado pelo mototaxista.

“Já fizemos um convênio e o mototaxista poderá pagar o aparelho em até 12 vezes. Você vai saber exatamente qual o tempo da corrida e o valor”, disse Trad.

O prefeito não detalhou, no entanto, com qual empresa foi firmado o convênio. Assim que o decreto for publicado, os profissionais terão o prazo de seis meses para instalação. Atualmente são 400 alvarás de motos distribuídos pela cidade.

UBER

Outro serviço de transporte privado que gera polêmicas na cidade continua em discussão por parte da prefeitura. Na semana passada, comissão montada por motoristas que trabalham para a empresa Uber se reuniu com a prefeitura. Mesmo antes de assumir a prefeitura, Trad sempre afirmou que a regulamentação era necessária.

De acordo com o prefeito, a administração quer regularizar o serviço para que clientes tenham segurança. “Eu não estava conseguindo compreender porque vivem na clandestinidade. Não querem identificar o veículo, não querem ter placa diferente, não querem fiscalização dos documentos”, disparou o prefeito.

Na tarde de hoje, nova reunião entre representantes dos motoristas e o diretor-presidente da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), Janine Bruno, deve ocorrer.

“Vamos ver o que eles vão dar de sugestão. O ponto que não abro mão é a segurança. Sejam bem-vindos, mas tem que ter fiscalização do município”, completou Marcos Trad.

Fonte: Correio do Estado