O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro, divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que Campo Grande teve a maior queda entre as 13 regiões pesquisadas no preço dos alimentos para consumo em casa. O recuo foi de 1,57%.
O preço do pescado teve queda de 5,91%, no mês, na capital sul-mato-grossense. Sal e condimentos recuaram 5,58%; frutas, 4,6%; cereais, leguminosas e oleaginosas, 4,13%; e tubérculos, raízes e legumes sofreram redução de preço de 3,41%.
Em janeiro, o preço dos alimentos em Campo Grande havia subido 0,38% e no acumulado dos últimos 12 meses o aumento é de 4,51% em Campo Grande.
Principal motivo para a levar a inflação do país ao menor patamar para o mês desde 2000, em 0,33%, os alimentos para consumo em casa ficaram mais baratos em todas as regiões pesquisadas. A menor redução foi em São Paulo, onde a queda foi de apenas 0,39%. Em média, a redução foi de 0,75% no país.
O levantamento abrange as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília e municípios de Goiânia e Campo Grande.
Gasolina em alta
Apesar da boa notícia em relação aos alimentos, Campo Grande ficou entre as duas cidades onde o litro de gasolina não apresentou queda de preços. Ao contrário, sofreu aumento de 0,74%. O outro município foi Salvador, com aumento de 8,79%. Ainda assim, em média, o combustível no país ficou 0,21% mais barato.
O IPCA de fevereiro em Campo Grande apresentou variação de 0,24% e ficou bem abaixo dos 0,56% de registrados em janeiro.
Desde 1980, o IBGE divulga o IPCA no país. O levantamento se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte.
Para cálculo do índice foram comparados os preços coletados no período de 31 de janeiro a 24 de fevereiro de 2017 com os preços vigentes no período de 30 de dezembro de 2016 a 30 de janeiro 2017.