A empresa GDS criada por uma quadrilha em Aquidauana foi beneficiada durante vários anos usando dos cofres das prefeituras de Aquidauana e Anastácio, das Câmaras dos dois municípios, diversas Câmaras e Prefeituras de outras cidades, além do próprio estado.

Os proprietários quando arrendaram a Rádio FM América 100.9 no valor de R$ 75 mil/mês, só Deus e a Quadrilha tinham informações de onde vinha essa verba para pagar o arrendamento.

Quando a população de Aquidauana soube que a GDS havia arrendado a grade de programação havia um processo tramitando no Fórum daquele município contra a pessoa do ex-prefeito e ex-deputado Raul Martines Freixes.

O MPE recebeu denúncias de pessoas que se mantiveram no anonimato e do hoje vereador Wezer Lucarelli (PSDB), questionando como a GDS pagava arrendamento nesse valor para uma grade de programação de uma rádio naquele município.

O processo foi “rolando”, até que o ex-deputado Raul Freixes foi condenado em última instância por improbidade administrativa e ficou inelegível.

Os proprietário da GDS e da rádio foram notificados pelo juiz André de Andrade de que as empresas estavam proibidas de fazer contrato com os governos municipal, estadual e federal. A notificação foi enviada a todos os órgãos legislativos e executivos.

Sentindo-se tolhidos por mãos e pés, utilizaram dois “laranjas” que assumiram – sem conhecimento – o nome da empresa. Hoje, os proprietários-laranjas ainda não sabem onde está estabelecida a empresa e quem são os responsáveis.

Um dos “laranjas” está sem chão, sem poder abrir contas em bancos, com o nome sujo. Ele está entrando em contato com o MPE, com a Receita Federal e Secretaria da Fazenda para fazer uma denúncia por escrito para explicar como era feito o pagamento de R$ 75 mil para o proprietário da Rádio, Raul Freixes, e como é utilizado o “regime especial”, uma vez que a dita empresa utilizava esse regime para benefício próprio e de terceiros em detrimento dos cofres públicos, que é dinheiro da população.

Saúde, Educação e Assistência Social foram os que beneficiavam essa rádio, propriedade de um grupo fechado de Aquidauana.

Os nomes: dois deles começam com “P”, dois com “D” e um com “F”. Aguardem que vocês terão esses nomes em breve.

O Laranja quer saber onde se escondem esses “empresários”, mafiosos que fraudam licitações e desviam dinheiro público e qual o contador responsável pela empresa. O Conselho Regional de Contabilidade terá que averiguar.