O comércio de material genético entre Brasil e Panamá será ampliado. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mais seis empresas brasileiras, fornecedoras de sêmen e de embriões de bovinos, caprinos e ovinos poderão exportar estes produtos ao mercado panamenho.
O comunicado foi repassado, na quinta-feira (6), ao órgão, pela Direção Nacional de Saúde Animal do Panamá. A decisão resultou de auditoria realizada no Brasil, por veterinários do Panamá, em novembro do ano passado.
A ampliação do número de centros de coleta e de processamento de sêmen e embriões aptos a exportar o material, tanto de bovinos como de caprinos e ovinos, para o mercado panamenho é resultado concreto do esforço do ministério para ampliar as exportações desse produto de alto valor agregado.
As entidades do setor produtivo, com destaque para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), são parceiras do Mapa nessa ação.
Na avaliação da coordenadora de Trânsito e Quarentena do Mapa, Judi Nóbrega, “o Brasil consolida-se como plataforma exportadora de material genético, pois o País possui bovinos reprodutores de origem taurina e zebuína de alto desempenho. A melhoria genética proporciona maior produtividade nas raças leiteira e de corte, nos mais variados climas e sistemas de criação”, explicou.
Propostas
Para ampliar a exportação de material genético, o ministério encaminhou, no ano passado, 49 propostas de Certificados Zoossanitários Internacionais, para serem analisados pelos serviços veterinários estrangeiros. As negociações para abertura de um mercado internacional são complexas e podem demorar anos para se concretizarem.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Mapa