Bi olímpico, Serginho se refugia no interior para tomar Itubaína em paz
Por Redação Publicado 23 de agosto de 2016 às 22:01

Líbero da seleção de vôlei diz que não consegue andar no bairro em Pirituba, São Paulo, e só quer ficar “sossegado” em seu sítio para beber refrigerante de tutti-frutti

A quarta final olímpica e o segundo ouro, conquistados na Olimpíada do Rio, encerraram uma das carreiras mais vitoriosas do vôlei brasileiro. O líbero Serginho, aos 40 anos, agora quer descansar. Ou, como ele diz, buscar os filhos na escola, andar a cavalo e andar sossegado no bairro em que mora, Pirituba, na Zona Norte de São Paulo. Ele só não tinha noção que, com a conquista do título, não faria isso facilmente.

Em rápido bate-papo com o GloboEsporte.com, Serginho afirmou que teve de se refugiar em seu sítio, em Jarinu, a cerca de 70km da capital São Paulo, para ter paz porque não está conseguindo andar em Pirituba devido ao assédio.

– Minha vida vai continuar a mesma, vou continuar sendo o mesmo cara de sempre, mano! Mas agora está difícil lá, as pessoas não deixam eu andar – disse, rindo.

O líbero conquistou o ouro com a seleção de vôlei em Atenas 2004, foi prata em Pequim 2008 e Londres 2012, e conquistou o segundo ouro na Rio 2016. Como já havia conquistado o título em Barcelona 1992, o Brasil se igualou aos Estados Unidos e à extinta União Soviética com três ouros no vôlei masculino.

fonte: Ge