Barco Guató é apreendido com mais de uma tonelada de peixe ilegal
Por Redação Publicado 8 de março de 2017 às 14:31

Uma operação fluvial realizada na madrugada desta quarta-feira (8) pela Polícia Militar Ambiental – PMA, de Corumbá, levou à apreensão de uma embarcação Guató utilizada na pesca predatória. A PMA vinha recebendo denúncias apontando que na embarcação estavam sendo comercializado pelos indígenas peixes de origem criminosa

Ao localizar o barco denunciado e fiscalizá-lo, a equipe da Polícia Militar Ambiental encontrou 1.097 quilos de peixes das espécies Pintado, Cachara, Palmito e Piranha que foram apreendidos por estarem fora da reserva indígena, acima da cota permitida e por haver exemplares capturados em tamanhos inferiores aos que a legislação permite.

Os indígenas pescavam e comercializavam o pescado no Pantanal fora da área da Reserva Indígena. O cacique de 33 anos, residente na comunidade indígena Guató, assumiu a autoria e a responsabilidade por todo pescado e pela irregularidade. Ele foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal e responderá por crime ambiental.

O cacique também foi autuado administrativamente e multado em R$ 22.630, sendo o pescado, um frízer e a embarcação apreendidos. Desde o período de defeso, a PMA recebia denúncias de pesca e comércio ilegal de pescado pelos indígenas Guatós, com uso da lancha apreendida hoje.

Para obter êxito na apreensão, os Policiais permaneceram por dias no rio Paraguai. Para se ter ideia da importância de realizar a detenção desses indígenas que praticavam pesca predatória e cessar a depredação, durante todo o ano passado, a PMA apreendeu somente 3,6 toneladas de pescado em todo o Estado. Com eles, de uma única vez, mais de uma tonelada.