Banco do Brasil atualiza sistema e começa a receber propostas do FCO empresarial
Por Redação Publicado 2 de março de 2018 às 08:39

O Banco do Brasil inicia nesta quinta-feira (1º.3) no Mato Grosso do Sul o recebimento de propostas do setor empresarial para financiamento de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). A adequação do sistema do banco à nova taxa de juros definida pelo Governo Federal, atrasou em dois meses o início do recebimento das propostas.

O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e presidente do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO (CEIF/FCO), secretário Jaime Verruck, comemorou a notícia. “Estávamos preocupados com a aplicação do recurso para este setor, que tem 50% dos R$ 2,3 bilhões disponíveis para este ano e a abertura do sistema começa a destravar os projetos”.

A partir deste ano o setor empresarial passa a usar a TFC, que é a taxa de juros dos fundos constitucionais, estabelecida em 5,32% e abaixo da fixa utilizada até o ano passado. “Apesar de atrelada a indicadores variáveis, a taxa mais baixa incentiva a contratação, que é o que precisamos para cumprir a meta do ano“.

Em 2017 o Estado contratou 100% do recurso destinado ao FCO em uma ação inédita, resultado do trabalho de desburocratização e divulgação da linha de crédito. Para este ano o desafio aumenta, visto que em julho muda a taxa de juros do setor rural também.

Representante da Federação da Indústria de MS (Fiems) no Conselho do FCO, Claudia Pinedo Volpini, destacou que o setor empresarial tem pressa na abertura das propostas do FCO por significar uma grande fonte de financiamento. O superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo da Semago, Bruno Gouveia Bastos, e a coordenadora do FCO, Eli Sandra, participaram da reunião sobre o FCO.

Economia Ministros do Tribunal Superior Eleitoral discutem conceder mais prazo para as defesas da ação Dilma-Temer se manifestarem no processo. Se eles acatarem as chamadas preliminares dos advogados, o julgamento- que começará na semana que vem- pode ser suspenso. O presidente do TSE, Gilmar Mendes, deve marcar o julgamento para o começo da semana que vem. Antes do ministro Herman Benjamin entrar no mérito do seu voto (cassa ou não), ele começa pelas preliminares. As preliminares são contestações e circunstâncias levantadas pelas partes do processo. A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff pediu, antes das alegações finais, que o relator concedesse mais prazo para que eles pudessem analisar documentos sobre a Lava Jato que haviam sido anexados ao processo. Eles queriam cinco dias, mas Benjamin concedeu 48 horas. Segundo ministros ouvidos pelo blog, a corte pode decidir durante o julgamento na semana que vem conceder os cinco dias às defesas. São cinco dias corridos. Se isso ocorrer, o julgamento que deve começar na semana que vem será suspenso e os advogados são intimados. Depois dos cinco dias, as defesas apresentam novas alegações finais e o julgamento já pode ser pautado novamente. O julgamento poderia ser pautado novamente na semana da Páscoa. Na quarta-feira, porém, o feriado no Judiciário começa na quarta-feira. Além disso, o ministro Gilmar Mendes estará no exterior. Neste cenário, o ministro Henrique Neves não participa do julgamento. O mandato de Neves acaba dia 16 de abril. Na semana seguinte à da Páscoa, o ministro Gilmar Mendes participará de um evento no exterior, que começa dia 18 de abril em Portugal. Depois, ele acompanha no domingo dia 23 de abril eleições presidenciais na França. Sua previsão de volta é a última semana de abril. Nas contas de integrantes da corte, o julgamento só deve ter nova data a partir da última semana de abril.