
Imagens de destruição foi o que restou do ataque promovido pelo grupo criminoso que assaltou a empresa de transporte de valores Prosegur, em Cidade de Leste, no Paraguai. Segundo a polícia paraguaia, cerca de 30 homens participaram do crime armados com armas antiaéreas como a metralhadora ponto 50 e muito explosivo. Durante a ação que bandidos levaram U$ 40 milhões, um agente do Grupo Especial de Operações da Polícia foi morto e outro ficou ferido. O agente morto estava dormindo em um carro no momento do ataque.
As autoridades paraguaias acreditam que o grupo faça parte do Primeiro Comando da Capital (PCC), composto por brasileiros. Após o confronto, os criminosos incendiaram veículos e fugiram em direção à Hernandárias, área do Lago de Itaipu, na fronteira com o Brasil. Três pessoas também ficaram feridas ao descer de um ônibus, na região do KM 4, durante a fuga dos assaltantes. A troca de tiros durou quase três horas. Dois vizinhos da empresa foram feitos de reféns.
O policial Sabino Ramón Benítez, membro do Grupo Especial de Operações da Polícia do Paraguai, foi morto pelos criminosos. A missão dele no local era fazer a segurança da empresa. De acordo com informações apuradas pela ABC, ele estava dormindo dentro do carro no momento em que os homens chegaram ao local.
Ainda conforme o jornal ABC Color, cerca de 20 homens saíram de uma van e renderam três vigilantes que faziam a guarda da Prosegur. Depois, entraram no prédio e instalaram diversos explosivos para conseguir chegar até os cofres. A Polícia paraguaia segue procurando pelos suspeitos. Acredita-se que os criminosos eram brasileiros. Testemunhas que viram o crime informaram que eles conversavam em português.
No Brasil
Polícia Federal (PF) informou ter reforçado o policiamento na região da fronteira entre o Brasil e o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, por conta do assalto em Ciudad del Este, na madrugada desta segunda-feira (24).
Inicialmente a informação era de que o bando havia fugido com US$ 40 milhões (o equivalente a mais de R$ 120 milhões). O chefe de investigações de delitos da Polícia Nacional em Alto Paraná, Arsênio Correa, disse, porém, que os valores ainda estão sendo contabilizados. Segundo a Polícia Federal, o reforço na região foi feito em apoio à polícia paraguaia na identificação e prisão dos suspeitos. Equipes da Polícia Militar (PM), Polícia Civil e rodoviárias também estão de prontidão.