Aniversariante do dia, Fabiana Teixeira exibe corpão e diz: "Sou como uísque, melhoro com o tempo"
Por Redação Publicado 26 de janeiro de 2016 às 11:36

Madrinha de bateria da escola de samba paulistana Tom Maior completa 40 anos — ou “4.0 turbo com muita potência”, como prefere falar — nesta terça-feira (26). Ela adianta detalhes da fantasia que usará à frente dos ritmistas da agremiação que homenageará Milton Nascimento: “Look luxuoso”

Fabiana Teixeira, madrinha de bateria da escola de samba paulistana Tom Maior, está na expectativa para o Carnaval e ver sua agremiação do coração voltar ao Grupo Especial de São Paulo. Com o enredo Travessias de Milton Nascimento. Todo artista tem de ir aonde o povo está, assinado pelo carnavalesco Cláudio Cebola, a vice-campeã do Big Brother Brasil 12 desfilará à frente da bateria com uma fantasia de maestrina “bem luxuosa”.

Completando 40 anos nesta terça-feira (26), Fabiana mostra que está com tudo em cima e afirma estar em paz com a nova idade. “Digo que é 4.0 turbo. É muita potência (risos). Tenho motor pra caramba. É a melhor fase da minha vida – tanto na vida pessoal, como profissional. Estou melhor aos 40 que aos 20. Sou como uísque, melhoro com o tempo. Sou melhor porque o tempo foi meu aliado”, afirma a ex-BBB, que montou uma “tropa de elite” para enfrentar a maratona de preparação para o Carnaval com direito a endocrinologista, personal trainer, massagista e nutricionista.

Noiva do empresário Alessandro Toniello, ela adianta que look do desfile será “um pouco mais coberto” em relação aos anos anteriores e sua participação no Carnaval de 2017 não está confirmada: “Nunca havia me passado pela minha cabeça sair do Carnaval, mas meu ‘namorido’ não fica muito feliz, nem à vontade, ao ver a mulher dele nos desfiles. A gente ainda não conversou efetivamente sobre isso”.

QUEM: Você tem arrasado nos ensaios técnicos. Isso gera uma curiosidade para saber como será a fantasia.
FABIANA TEIXEIRA:
 Neste ano, minha fantasia é um pouco mais coberta. Ela é mais fechada, mas é linda. Serei uma maestrina. O enredo da escola é uma homenagem a Milton Nascimento. A fantasia será cheia de brilho e com muita pedraria. As cores serão preta, branca e prata.

QUEM: O pedido para ela ser mais fechada veio do seu namorido?
F.T.: 
Não foi pedido dele, não. A escola é a responsável por decidir como será o modelo.

QUEM: O que pode dos preparativos da fantasia?
F.T.:
 Neste ano, a fantasia ficará mais cara. O dólar está super alto! E vou usar mais brilhos, mais penas. Isso acaba encarecendo muito. Já foram gastos 20 mil reais, aproximadamente. Até tentei barateá-la indo fazer compras na 25 de Março e acabei sofrendo toda aquela dor de cabeça. A fantasia ser mais cara e mais glamourosa que a do ano passado. É um look luxuoso. Meu estilista é o Alex Tamborim, de Ribeirão Preto, e será feita com um tecido importado pela Desiree Tecidos para a fantasia. É libanês, muito caro.

QUEM: Você mora em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Isso exige certo esforço para estar nos ensaios em São Paulo e seu noivo não é ligado ao meio artístico, o que faz com que possa não se sentir à vontade ao ambiente. Já pensou em desistir do Carnaval?
F.T.: 
Nunca havia me passado pela minha cabeça sair do Carnaval, mas meu ‘namorido’ não fica muito feliz, nem à vontade, ao ver a mulher dele nos desfiles. A gente ainda não conversou efetivamente sobre isso [possível saída do Carnaval]. Ainda teremos um bom tempo pela frente para decidir o que farei no Carnaval de 2017. Tenho um ano para pensar e resolver. É claro que sempre irei dar prioridade para a família, mas ele quer me ver feliz também. Por isso, vamos ter que entrar em um consenso.

QUEM: Os 40 chegaram. O que sente de mudança?
F.B.: 
Os 40 chegaram, estão aí. É 4.0 turbo. É muita potência (risos). Motor pra caramba. É a melhor fase da minha vida – tanto na vida pessoal, como profissional. Estou melhor aos 40 que aos 20. Sou como uísque, melhoro com o tempo. Sou melhor porque o tempo foi meu aliado. Eu me sinto uma mulher completa, madura. Estou bem fisicamente, bem de saúde. Tenho uma maior qualidade de vida. Evoluí. Não me sinto velha. O que envelhecem são coisas, como sofá e cama. Pessoas não envelhecem, pessoas ficam experientes. A mulher pode ser bela em qualquer idade. A idade que manda é a que está em nosso interior, não a cronológica. Tenho juventude no meu interior. Gosto de incentivar as pessoas que é possível estar cada vez melhor. Temos que aceitar com naturalidade o tempo e usá-lo como aliado.

QUEM: Você já declarou em outras ocasiões que seu físico não era assim quando era mais nova e por isso gosta de passar a mensagem de que é possível dar a volta por cima. Já passou por momentos de patinho feio?
F.T.:
 Claro. Eu era o próprio patinho feio (risos). Minhas pernas eram muito finas, não tinha peito… Não chegava a usar uma calça por baixo da outra, mas colocava meia no sutiã para dar um volume nos seios (risos). Nem sutiã com bojo eu tinha. Quando era menina tinha só duas calças, uma para ir no colégio e outra, mais bonitinha, usava pra sair.

QUEM: Já passou recorreu a alguma interferência estética?
F.T.: 
Coloquei próteses de silicone nos seios. E, há muitos anos, fiz uma rinoplastia. Acho que tem reccorer às plásticas quando te incomoda, quando realmente não gosta, mas é preciso cautela e coerência, é óbvio.

QUEM: Observei que em ensaios anteriores tem gente que não acredita que seu bumbum seja de verdade. Ele é natural?
F.T.: 
Muita gente realmente pergunta. Há até mulheres e senhorinhas que querem por a mão. Às vezes, sei lá, parecem que as pessoas têm dificuldade de aceitar o que é bonito no outro, ficam querendo colocar obstáculos, falar que é falso. Isso é realmente triste no ser humano. Posso ter outros defeitos, mas o bumbum é meu mesmo. Em casa, todo mundo tem bumbum grande. Por isso, posso dizer que é genética. Mas academia pode melhorá-lo. Academia não faz crescer o bumbum, mas ajuda a deixá-lo durinho e dar uma forma bacana.

QUEM: Com que frequência vai à academia?
F.T.:
 Frequento três vezes por semana, pelo menos. Nesta época de preparação para o Carnaval, intensifiquei um pouco. Tenho ido, no mínimo, quatro vezes. Quando não posso ir, faço uma caminhada, uma atividade física mais leve. Mas, neste ano, nada de ficar neurótica, nada de muita bitolação.

QUEM: Você comentou que já foi mais neurótica. Em que sentido?
F.T.: 
Já fui mais neurótica com academia. Quando comecei a fazer, gostei tanto que ia cinco vezes por semana. Quando não ia, eu sentia falta, meu corpo sentia falta. Não sei se pela endorfina ou pelo espelho mesmo. Via os resultados. Tive resultados rapidamente. Em seis meses, estava com um corpo bem bonito e, na época, era bem magrinha. Como sempre fui magrinha, ganhei massa muscular de forma rápida. E nem fazia dieta.

QUEM: E, atualmente, como é a sua dieta?
F.T.:
 Faço, mas também já não estou tão neurótica. Não fico só no frango e batata doce como nos outros anos em que desfilei no Carnaval. Nada de radicalismo. Agora, a intenção é manter o corpo e a pele bonitos o ano inteiro. Meu foco agora é a qualidade de vida, longevidade. Antes, por exemplo, sentia muita falta das frutas e sucos. Por isso, para este ano procurei uma equipe para me auxiliar com a dieta sem ser tão rigorosa e, ainda assim, conseguir obter bons resultados. Para conquistá-los, montei um grupo de elite.

QUEM: Como assim?
F.T.: 
É o time que montei. Sou acompanhada por profissionais experientes, que trabalham com medicina esportiva: o endocrinologista Thiago Ancântara e meu nutricionista Hugo Camparotto, além da Kátia Vaz, minha massagista power fitness, que é a mesma da Grá [Gracyanne Barbosa], além de frequentar a academia Brasil Fitness.

QUEM: Você se mostrou consciente ao falar dos gastos com a fantasia, embora sua condição financeira seja mais estável. Sabe administrar?
F.T.: 
Meu foco é a minha família. Não tive luxos, já trabalhei fazendo faxina para ganhar dinheiro, mas nunca faltou comida lá em casa. Por isso, pela minha criação, quero que eles vivam de uma maneira boa. A maior parte do que gasto é pensando neles e no futuro do meu filho. Já tive uma fase bem consumista. Isso foi na época em que comecei a ganhar dinheiro. Consumia por compulsão mesmo. Cheguei aos 400 pares de sapato. Tinha roupas com etiqueta, sem usar. Hoje, sou consciente. Doo muitas peças.

CRÉDITOS:
Make e hair:
 Silas Adriano
Agradecimentos: Bellos Cabelos Prime e Escola de Samba Tom Maior

Fonte: Quem