
No ar na reprise de “Anjo mau”, no Vale a Pena Ver de Novo, Alessandra Negrini conta que a novela, exibida originalmente em 1997, “foi um de seus trabalhos mais felizes na Globo”. Na história de Maria Adelaide Amaral, ela interpretou Paula, noiva de Rodrigo (Kadu Moliterno).
– Tudo era bom, texto, direção, elenco. Eu estava começando e posso dizer que contracenar com a Glorinha Pires e o Mauro Mendonça foi uma experiência fundamental no meu aprendizado de atriz. Criamos parcerias de sucesso e de amizade – conta.
De lá pra cá, a atriz diz que mudou bastante:
– Eu era uma garota. Embora já fosse mãe, meu filho (Antônio, 19 anos, de seu casamento com Murilo Benício) tinha acabado de nascer, ainda estava amamentando! Boas lembranças. Na forma de atuar, não sei, devo ter amadurecido, espero – brinca ela, que também é mãe de Betina (filha de Otto, de 11).
Atualmente em cartaz com a peça “Sonata Fantasma Bandeirante”, Alessandra ainda não tem data para voltar à TV. Seu último trabalho na Globo foi em “Boogie oogie” (2014).
– Gostaria de voltar a fazer um trabalho bacana. As pessoas na rua perguntam, acho bom, me sinto querida. Aliás, o público sempre faz isso, me dá amor, levanta a minha bola! Salve, salve! – comemora.
No carnaval, a atriz, de 45 anos, chamou a atenção ao desfilar em um bloco pelas ruas de São Paulo. Seu nome foi parar trendings topics do Twitter e ela recebeu uma chuva de elogios:
– Nossa, foi uma loucura, claro que fiquei surpresa e orgulhosa também, muito! Amo o bloco, me divirto até não poder mais e acho importante ver as pessoas na rua cantando e dançando juntas, felizes, é um momento especial. Quanto à forma física, me cuido, mas não sou obsessiva, adoro comer, mas também gosto de fazer exercício, e assim a gente vai levando.
Alessandra diz que conciliar o trabalho com o cuidado com os filhos “não é tarefa fácil”:
– Toda mulher sabe disso, não é porque sou atriz que seria diferente, não tem glamour. Na maternidade, tem prazer e tem sofrimento, mas vale a pena. Sempre quis ter filhos, fico derretida quando vejo um bebê na rua, por isso imediatamente evoco os deuses mais frios da racionalidade, digo pra mim mesma: “Não, basta! ” e saio andando – brinca.
Fonte: Patricia Kogut