Apesar de toda a expectativa criada através da denúncia feita pelo gerente de futebol do Comercial, Paulo Telles, até às 15h dessa segunda-feira (10), ele ainda não havia chegado à FFMS, onde deveria ter protocolado os documentos que através dos quais, o Campeonato Estadual de Futebol, corre o risco de ser paralisado.
Desde a semana passada, ele está anunciando a possível “bomba” que despertou a atenção dos torcedores a partir do momento em que o Comercial foi derrotado pela segunda vez, em pleno Morenão, para a equipe do Sete de Setembro de Dourados, sendo eliminado da sequência da competição.
Diante da ameaça, a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), realizou a reunião com os dirigentes dos quatro clubes semifinalistas, mas as atenções estavam voltadas para a chegada de Paulo Telles ao local que até por volta das 15h ainda não havia acontecido.
Alheio as “ameaças”, o diretor técnico e vice-presidente da entidade, Marco Antônio Tavares, demonstrou total tranquilidade e interrogado a respeito do assunto ele foi categórico ao afirmar que viu o caso apenas através da imprensa.
“Ainda não estamos sabendo de nada. Vi a repercussão apenas através da imprensa que ele teria dito que o departamento jurídico do clube vai trabalhar”, disse Tavares, que reafirmou desconhecer o conteúdo da tal “bomba”.
“Nós da federação, estamos tranquilos. Quem se sentir prejudicado pode recorrer ao Tribunal (de Justiça Desportiva da FFMS)”, disse Marco Tavares.
EDUARDO ARROZ
Apesar de não ter sido mencionado nome de nenhum jogador oficialmente, como o causador da “bomba”, o volante do Operário, Eduardo Arroz teve o nome citado entre os comentários, dando conta que ele, quando defendia o time do Sete de Dourados teria sido punido, mas não cumpriu a suspensão imposta pelo TJD, foi transferido para o Operário onde vem jogando normalmente.
“Caso seja isso ai (caso acima mencionado) o tribunal não comigo e os times que se sentirem prejudicados têm que recorrer ao TJD”, finalizou o dirigente.