Um agente penitenciário de 43 anos – que em prejuízo da maioria que trabalha honestamente – não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante por fornecer celulares e acessórios para presos da Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas. Ele foi apanhado pela Polícia Federal no decorrer de investigações iniciadas há um mês após denúncia de que o funcionário público recebia dinheiro de familiares e comparsas de presos para entrar na unidade prisional com os aparelhos.
A prisão aconteceu na manhã desta sexta-feira (2) quando o agente penitenciário chegou para trabalhar na penitenciária. Durante revista, os policiais federais encontraram com ele um smartphone desligado, carregador, fone de ouvido e dois chips para celular. Questionado sobre os objetos, o servidor disse que só falará em juízo e ficou em silêncio. De acordo com a Polícia Federal, ele responderá pelo crime de introdução de aparelho celular em estabelecimento prisional, cuja pena pode chegar a um ano de prisão.
O agente foi encaminhado para a sede da PF, onde prestou depoimento e se comprometeu em comparecer à Justiça sempre que for convocado. No entanto, por se tratar de crime de menor potencial ofensivo, ele foi solto após interrogatório e responderá em liberdade. Já a administração da Agepen ou Sejusp não se manifestaram sobre o episódio.
Foto: Divulgação/PF