ACICG aponta para final de semana ‘intenso’ no comércio da Capital
Por André Farinha Publicado 9 de junho de 2017 às 14:49
Empresários aguardam movimento intenso para este fim de semana

O movimento no comércio da Capital deve ser bem intenso neste final de semana (10 e 11) que antecede o Dia dos Namorados (12 de Junho). Segundo a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), a nova liberação de saques das contas inativas do FGTS também deve influenciar no volume de vendas para a data.

Conforme a pesquisa do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande, a maioria dos entrevistados (30%) está disposta a investir de R$ 51,00 a R$ 100,00, e 22% vai gastar de R$ 101,00 a R$ 150,00; 65% dos entrevistados têm disponibilidade de gastar até R$ 150,00 para comprar o seu presente. Quase 70% afirmaram que comprarão à vista.

A pesquisa de intenção de compra foi produzida entre os dias 19 e 24 de Maio, com entrevistas de 492 pessoas, em sete regiões da Capital: Segredo, Prosa, Lagoa, Imbirussu, Anhanduizinho, Bandeira e Centro. Deste total, 84% disseram que pretendem presentear seus parceiros (as).

Para o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, os empresários aguardam movimento intenso para este fim de semana. “O Dia dos Namorados é uma das datas mais quentes para o comércio, e a liberação de quase R$141 milhões do saque do FGTS no sábado, certamente vai contribuir com aumento do movimento nas lojas”, acredita.

As lojas do Centro foram apontadas pelos consumidores como melhores locais para comprar os presentes, com 35% da escolha dos entrevistados, porém, 19% ainda estão indecisos e não sabem onde farão suas compras. Entre as opções de presentes estão: perfumes (18%), roupas (16%) e flores (12%).

“Apesar do romantismo que envolve a simbologia desses presentes, o consumidor pode ter uma amarga surpresa ao se deparar com a incidência de impostos sobre seus presentes. Por exemplo, 78,99% do valor de um perfume importado é imposto; 34,67% sobre o valor de uma roupa, é imposto; e sobre o preço das flores, 17,41% são impostos”, completou João Carlos Polidoro.