O apresentador de televisão, Luciano Huck, colocou nesta segunda-feira (27) um ponto-final na história sobre a sua candidatura à presidente da República no pleito de 2018. A especulação em torno do nome do artista para disputar o cargo político mais importante do país ganhou as redes sociais nos últimos dias e chegou ao auge ao ser manchete do jornal O Estado de SP, na última semana, quando se mostrou o crescimento de sua aprovação perante os eleitores brasileiros.

A oficialização (de não concorrer ao cargo político) foi confirmada através de um artigo publicado no jornal Folha de SP. Intitulado ‘No Rumo’, Huck inicia o texto comparando a sua situação com a descrita em ‘A Odisseia’, de Ulisses. O apresentador comenta que procurou entender quando foi que toda esta história (de ser candidato) começou e destacou: “O momento de total frustração com a classe política e com as opções que se apresentam no panorama sucessório levou o meu nome a um lugar central na discussão sobre a cadeira mais importante na condução do país.”.

Huck justifica que ouviu o conselho de seus pais, da esposa Angélica, familiares e amigos próximos, que o impediram de se deixar levar pelos “sons dos chamados quase irresistíveis”. O apresentador também destacou que ele seria muito mais útil e potente para o país ocupando outras posições no front nacional. “Quem se interessa pelo que sou e faço pode acreditar: vou atuar cada vez mais, sempre de acordo com minhas crenças, em especial com a fé enorme que tenho neste país. Contém comigo. Mas não como candidato a presidente”, citou.

No artigo, Huck reforçou a visão de que é fundamental “sair da proteção e do conforto das selfies no Instagram para somar forças na necessária renovação política brasileira”. O apresentou comentou ainda que a especulação em torno do seu nome teria surgido devido à sua exposição pública, suas características e personalidade. E cita que vai continuar tentando contribuir de maneira ativa para melhorar o país. “Vou bem além da voz amplificada enormemente pela televisão que amo fazer, do eco monumental das redes sociais que aprendi a tecer, do instituto que fundei há quase 15 anos e de todos os meios que o carinho das pessoas me propiciou.”, completa.