A 12ª edição carioca da Marcha da Maconha começou com concentração, na Praia de Ipanema, às 14h20, deste sábado (9). Aproveitando a tarde ensolarada de outono, os participantes começaram a fazer a produção do evento no calçadão da praia para, por volta das 16h40, sair em passeata rumo ao Arpoador.
Segundos os organizadores do ato, os manifestantes se dividiram em alas: psicodelica, feminista, contra a redução da maioridade penal, musical, dos cultivadores, cultura negra, pelo fim da UPP, medicinal e anti-capitalista.
A marcha reuniu pessoas de diversas idades e representantes de vários segmentos. Havia feministas, políticos, defensores dos direitos humanos unidos em defesa da descriminalização da cannabis. De acordo com o comando do 23º BPM (Leblon), cerca de 350 pessoas saíram em passeata a partir do ponto de concentração na orla.
Este ano, a marcha tem como mote principal a defesa do cultivo caseiro de canabis e a luta pela liberdade de todos os cultivadores de maconha encarcerados, além da solidariedade a todas as vítimas da guerra às drogas.
Policiais militares do Batalhão de Choque chegaram por volta das 15h e se posicionaram do outro lado da concentração para a marcha, ao longo da Avenida Vieira Souto. De acordo com a corporação, foram mobilizados cerca de 150 homens do 23º BPM (Leblon), do Batalhão de Grandes Eventos e do Batalhão de Choque.