Politicando com Jota Menon de 12 de fevereiro
Por Redação Política MSNews Publicado 14 de fevereiro de 2022 às 10:00

BOMBOU – Repercutiu em todo o Estado a entrevista do ex-governador André Puccinelli (MDB) no programa Boca do Povo, comandado pelo radialista B. de Paula Filho (foto abaixo) na  Super Rádio Difusora Pantanal FM. André teve a oportunidade de lavar a alma e comentar a canalhice que fizeram com ele na eleição passada quando o impediram de colocar seu nome à apreciação popular.

LIDERANÇA NAS PESQUISAS – Puccinelli deixou bem claro que liderava todas as pesquisas de intenção de voto e, de repente, sem nenhuma acusação, sem nenhuma condenação, nem mesmo em primeira instância, ele foi vítima de uma armação que o afastou da disputa eleitoral. O ex-governador não deixou por menos ao comentar que, depois de todo o escarcéu que fizeram em cima de seu nome, quem acabou afastado sob suspeita foi o juiz que o impediu de disputar a eleição. “Então quem é o criminoso?” questionou André.

CONFIRAM A ENTREVISTA – Trazemos acima o vídeo com a íntegra da entrevista de André Puccinelli que repercutiu em todas as regiões de Mato Grosso do Sul.

AINDA PUCCINELLI – Por falar em André Puccinelli, o ex-governador andou subindo os degraus do prédio da Governadoria e manteve uma reunião longa com o presidente estadual do PSDB, Sérgio de Paula. Se a conversa foi boa, e pra quem, ninguém ficou sabendo, mas que deixou meio mundo pra lá de curioso, isso posso afirmar, com certeza, que deixou.

NOME NOVO – Está surgindo uma nova liderança política em Mato Grosso do Sul. Mais precisamente da bonita cidade de Cassilândia, terra de expoentes políticos no âmbito estadual, como o caso do saudoso ex-deputado Waldomiro Alves Gonçalves, o Juruna, que presidiu a Assembleia Legislativa de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, e do sempre simpático e amigo ex-prefeito cassilandense e ex-deputado estadual Luizinho Tenório de Melo, o Luizinho. Eu estou falando do médico Flávio Freitas Barbosa (MDB-foto acima), filho de Cassilândia, que deve disputar uma cadeira à Assembleia com amplas possibilidades de fazer com que a Terra de Cassinha volte a ter voz e voto no Poder Legislativo.

NOME NOVO (1) – Apesar de estar debutando na política, Dr. Flávio, como é carinhosamente tratado por seus pacientes e amigos, parece um veterano dada à facilidade com que se comunica com o povo do Estado. Olhando sempre nos olhos das pessoas com quem faz contato, o médico cativa a simpatia ao primeiro encontro. Vai ser uma grata surpresa na eleição que se realizará no próximo dia 2 de outubro. Anotem aí.

FORA DO GOVERNO – Por falar em candidatos, ou melhor, pré-candidatos, o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB-foto acima) deverá ser desfalcado de ao menos uma meia dúzia de servidores do primeiro escalão que sairão até 2 de abril para disputar cadeiras na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. Alguns subsecretários galgarão ao posto de secretário para evitar problemas de continuidade nos projetos tocados pelas secretarias e autarquias afetadas.

 

DEU CHABU – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD-foto acima), não levou sorte ao ser apertado pelo competentíssimo radialista B. de Paula Filho, ontem, no programa “Boca do Povo”. Ele resolveu abrir o coração e falou que o presidente da Cassems, Ricardo Ayache (PSB-foto abaixo) seria seu candidato a vice-governador. Menos de meia hora depois do alarido que deu a entrevista, Ayache emitiu uma nota oficial dizendo que recebeu o convite para ser vice… Mas, pelo que escreveu na nota, tem muita água pra passar embaixo da ponte antes que ele bata o martelo definindo se quer ou não quer deixar a Cassems para se aventurar numa disputa eleitoral como fez em 2014.

MARQUINHOS BLEFANDO – Apesar de todo alarde e de ter prometido renunciar no dia 2 de abril, ou antes ainda, a verdade é que numa escala de 0% a 100% a chance de Marquinhos deixar dois anos e nove meses de administração municipal para a sua vice, em troca de uma aventura eleitoral, é de 1%, ou seja, 99% de chance de não ser candidato.

PEDIU APOIO – Depois de convencer Reinaldo a apoiá-lo na reeleição em 2020, inclusive com o PSDB abrindo mão de indicar o candidato a vice em sua chapa, Marquinhos arvora-se candidato a governador e ainda vai à Governadoria pedir apoio do governador. Pelo pouco que conheço Reinaldo Azambuja na sua vida política – desde o primeiro mandato de prefeito em Maracaju– se tem uma coisa que ele não suporta é rompimento de acordo. Marquinhos quando ventila ser candidato a governador, chuta o balde e o pau da barraca. Se ousar realmente sair candidato pode esperar que o dele estará bem guardado lá no alto do Parque dos Poderes.