ANÚNCIO IMPORTANTE – A deputada federal Rose Modesto deve anunciar, que deixará o ninho tucano para aninhar-se em outro partido político. Rose Modesto acredita piamente que pode se tornar governadora do Estado por vontade do povo, mas não no PSDB, cuja vontade dos dirigentes é eleger o biólogo Eduardo Riedel para sucessor de Reinaldo Azambuja (PSDB). Ela já convocou a imprensa para o que classificou como “um anúncio importante”.
LÍDER E VICE-LÍDER – O prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD), tão logo chegou de viagem e assumiu seu posto no Poder Executivo, confirmou o nome do vereador Beto Avelar (PSD) com seu líder na Câmara. Já o vereador Sandro Benites (Patri) será seu vice-líder no Legislativo Municipal.
DIZ QUE É – Mal retornou de férias e Marquinhos (foto acima) cumpriu agenda de pré-candidato, reunindo-se com lideranças políticas do segundo maior colégio eleitoral do Estado, a cidade de Dourados. Lá, ele confirmou mais uma vez sua intenção de renunciar a 33 meses de governo no município para se aventurar numa das mais acirradas disputas pela governadoria que se tem notícia.
NÃO RENUNCIA – Na condição de eleitor campo-grandense, jornalista tarimbado e conhecendo os meandros políticos, continuo afirmando que Marquinhos, na hora da onça beber água, arrumará uma desculpa e não entregará de bandeja a Prefeitura à sua vice-prefeita.
CIFRAS ASTRONÔMICAS – Caso vier a renunciar só pra calar minha boca (pouco convencido, hein?), Marquinhos Trad deixará para sua vice administrar quase R$ 15 bilhões referentes aos orçamentos de 2022 (nove meses com a vice), 2023 e 2024.
CIFRAS ASTRONÔMICAS (1) – Para ter ideia do volume de recursos que o prefeito de Campo Grande administra: o montante referente ao orçamento de três anos em Campo Grande soma praticamente o orçamento estadual de um ano inteiro. No caso de Mato Grosso do Sul, a Assembleia Legislativa aprovou o orçamento 2022 proposto por Reinaldo Azambuja (PSDB) que somou R$ 18 bilhões.
DISPUTA DURA – Se Marquinhos realmente viesse a renunciar – aposto que não o fará – talvez garanta uma vaga para disputar o cargo em segundo turno. Mas, sem a máquina da Prefeitura nas mãos e batendo de frente com um governo estadual magoado com sua traição, qual seria sua real chance contra Eduardo Riedel (PSDB), André Puccinelli (MDB/foto acima), Rose Modesto (ainda a definir o partido) e até mesmo Zeca do PT amparado no bom desempenho de Lula?
VAI NEGAR FOGO – Com mais de 40 anos de atuação no jornalismo sul-mato-grossense, sempre enfiado nos meios políticos, continuo apostando que Marquinhos Trad não renuncia, pois, é jovem e sabe que o risco de dar com os burros n’água são bem maiores do que de sair vencedor.
FIM DE CARREIRA – Como Marquinhos Trad não tem cacoete para ser Zeca do PT, caso seja derrotado, depois de abandonar a Prefeitura quase três anos antes de vencer seu mandato, ele terá muita dificuldade para retornar aos meios políticos, pois, espaços importantes já são ocupados por seus irmãos, Nelsinho (senador) e Fábio (deputado federal).
HUMILDADE – Zeca do PT quando ficou sem mandato não teve vergonha de disputar uma cadeira de vereador em Campo Grande e depois galgar novamente os degraus da política se elegendo deputado federal.
SOBERBA – Vaidoso que só, Marquinhos, que começou como vereador, dificilmente aceitaria disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa, onde também já esteve. Imagina se alguém lhe sugerir que, depois do fracasso eleitoral e da traição a grupos políticos, ele deveria recomeçar tudo pela Câmara Municipal… Pano rápido!
MDB – Por falar em eleição 2022, em uma reunião a portas fechadas da Executiva Estadual do MDB em Mato Grosso do Sul, que foi realizada na manhã de ontem (4), os líderes do partido decidiram realizar um evento no próximo dia 19, com representantes da legenda, para definição de estratégias para as eleições deste ano.
PRESENTES – No encontro de sexta de manhã estiveram presentes o presidente estadual do partido, ex-deputado estadual Junior Mochi, o pré-candidato ao governo estadual, André Puccinelli, o deputado Marcio Fernandes, o vereador Loester Nunes de Oliveira (1º vice-presidente da Câmara de Campo Grande) e o vereador Jamal Salém, líder do partido no Legislativo Campo-grandense.
DESCASO – Pré-candidata do MDB à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MDB-MS-foto acima) anunciou em Campo Grande, neste sábado, 5, uma de suas metas como chefa do Executivo Federal: reativar 25 mil leitos hospitalares fechados atualmente. Ela afirmou que a situação é fruto do descaso dos governos federais dos últimos anos.