
Chegou à vez de Junior Mochi! Pelo menos é isso o que se comenta dentro da alta cúpula emedebista nesta derradeira semana politica. O deputado estadual e atual presidente da Assembleia Legislativa foi a melhor alternativa encontrada para salvar a sigla de uma derrota vexatória, após as repetitivas falhas de planejamento para o pleito que se avizinha. Espera-se que a indicação do parlamentar, considerado nome forte e reconhecido até mesmo pelos seus futuros adversários ao posto, seja também muito bem aceita pelo desacreditado eleitorado.
A decisão final aconteceu em reunião do MDB, realizada na tarde desta terça-feira (14), na sede do diretório estadual, em Campo Grande. Mochi é o terceiro candidato a governador que o partido apresenta para estas eleições de 2018, o primeiro foi André Puccinelli, que ficou de fora por estar preso desde o dia 20 de julho. Em seguida, Simone Tebet, senadora com mandato garantido até 2022, mas que acabou desistindo no domingo (13), alegando ‘conselhos familiares’.
Com a decisão, Júnior Mochi abre mão de disputar a reeleição. Ele está no seu no seu 3º mandato e preside a Assembleia Legislativa pela segunda vez consecutiva. Conforme o seu currículo político, ele deu início às atividades em Fátima do Sul, quando foi presidente da Juventude Municipal do PMDB (hoje MDB). Mochi foi prefeito de Coxim entre os anos de 1996 a 2004, posteriormente, eleito deputado estadual nos anos de 2006 (25.691 votos), 2010 (31.880 votos), e 2014 (35.297 votos).