Terremoto deixa mortos e feridos no México e tsunamis podem atingir oito países
Por André Farinha Publicado 8 de setembro de 2017 às 09:22
Mapa do USGS mostra local do terremoto na costa do México (Foto: reprodução / USGS)

Pelo menos oito países das Américas do Norte, Central e do Sul estão em alerta máxima para a possível chegada de ondas gigantes, chamadas de tsunamis. O alerta acontece após a ocorrência de um fortíssimo terremoto na costa oeste do México, de escala 8.1, um dos mais fortes já registrados ao longo da última década. Segundo as informações, mais de 20 mortos já foram confirmados devido à ocorrência.

Ainda segundo o alerta, há possibilidade de ondas com até quatro metros de altura atinjam cidades do México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras e Equador nas próximas horas. O terremoto aconteceu durante a madrugada desta quinta-feira (08) e foi sentido em todo o México e também em alguns países da América Central e do Sul.

Informações de agências internacionais de notícias apontam que pelo menos três pessoas morreram no estado mexicano de Chiapas, todas soterradas dentro de uma casa na cidade de San Cristóbal. O governador de Tabasco, Arturo Núñez, reportou a morte de dois menores de idade. O governador de Oaxaca, Alejandro Murat, afirmou que tremor deixou feridos em um hotel de Istmo de Tehuantepec.

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, advertiu a população que é provável que nas próximas 24 horas aconteçam réplicas fortíssimas do terremoto. “´Precisamos estar mais atentos, pois a réplica pode superar magnitude 7.0”, afirmou. Até agora, 12 réplicas de magnitudes – as mais fortes com magnitude 4,3, 4,5, 5,7 e 6 – ocorreram na mesma região do terremoto principal.

A agência de proteção civil do México informou que o terremoto foi o mais forte a atingir o país desde o devastador tremor de 1985 que derrubou edifícios e matou milhares. O tremor também foi sentido na Guatemala, pessoas ficaram feridas e casas destruídas em San Marcos, fronteira com México. É importante lembrar que a região da América Central já está enfrentando outra catástrofe da natureza, que são os três tornados que atravessam o oceano caribenho.