Polícia Civil faz operação contra piratas do gás em Coxim
Por Redação Publicado 28 de junho de 2017 às 06:52

Ao contrário de Campo Grande onde a comercialização ilegal de gás e adulteração diminuindo a quantidade e até adição de água nos botijões é escancarada, em Coxim a Polícia Civil deflagrou já no início da semana a operação “Gás Legal”. A ação ocorre após várias denúncias na Promotoria do Consumidor de irregularidades na comercialização de gás liquefeito em Coxim. De acordo com o jornal Coxim Agora, a delegada Silvia Elaine Girardi dos Santos titular da 1ª Delegacia de Polícia de Coxim e encarregada da operação, a denúncia partiu do Ministério Público Estadual que solicitou na justiça mandados de busca e apreensão nos locais suspeitos.

Pela manhã, a Polícia Civil foi até uma distribuidora e uma revendedora no município, em seguida, foram a outros nove locais onde estariam sendo comercializados botijões de gás de forma clandestina. Nestes locais, cinco pessoas cujas identidades foram preservadas pela polícia acabaram presas em flagrante, aproximadamente 40 botijões, uma balança e oito motocicletas com carreta foram apreendidas. Conforme a Lei 8.176 que visa os crimes contra a ordem econômica, a delegada destacou que nenhum de nove locais possuía autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustível) para a comercialização e muito menos estocar de forma irregular como estavam os botijões. No caso do armazenamento irregular de gás, o proprietário do imóvel responde ao crime por não ter autorização. A operação foi desencadeada por uma Força Tarefa tendo a frente o delegado regional Arante Fagunde.

Capital

Em Campo Grande consta ser escandalosa a comercialização de gás não só por clandestinos, mas ainda por falsificação e subtração de produto dos botijões, comercializados com até 30% a menos do produto. Veículos sem nenhuma identificação circulam pelas ruas com alto falantes anunciando o produto. Revendedores legalizados denunciam que não há fiscalização por parte da ANP, o eu só acontece esporadicamente, mas apenas para cobrança da taxa exigida para a atividade. Afirmam que denúncias sobre as mais variadas irregularidades não são averiguadas.

Foto: Maikon Leal/CoximAgora