Gás de cozinha fica mais caro em MS
Por André Farinha Publicado 8 de junho de 2017 às 16:14

O gás de cozinha está mais caro em Mato Grosso do Sul. Após a implantação da nova política de preço do produto imposta pela Petrobras, o valor do botijão sofreu um reajuste de 6,7%, em vigor a partir desta quinta-feira (08). Com o aumento, o preço médio do gás na Capital passa dos R$ 65 para R$ 70, enquanto que no Estado o botijão de 13 quilos passará a ser comercializado à R$ 75, chegando a R$ 80 em algumas localidades.

De acordo com a  Petrobras, a aplicação de nova fórmula de preços para o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP-P13) implicará um aumento médio nas refinarias de 6,7% neste mês. O Sindicato do Gás de Mato Grosso do Sul, a composição final do índice de reajuste para o gás de cozinha no Estado agora em junho deve-se ainda à incorporação da pauta fiscal do combustível, que entrou em vigor no dia 1º com reajuste, além do aumento de tributos.

Ainda conforme a nova política de preços da Petrobras, o gás de cozinha terá alta de preços todos os meses. Para Alexandre Borjaili, presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (ASMIRG-BR), o aumento anunciado pela Petrobrás representa 6,7% no produtor, ou seja, na Petrobras, o que representa um valor médio de R$ 0,98.

”Nossas revendas já estão nos comunicando um repasse pelas Companhias Distribuidoras que irão aplicar o porcentual de 6,7% no preço de compra da revenda, estarão assim elevando o preço do gás na ordem dos R$ 3,00, isso sendo generoso, considerando um valor médio no preço de compra das revendas próximo aos R$ 40. Desta forma este aumento deve chegar entre 3 a 5 Reais ao setor revenda, que normalmente repassa um valor igual ou menor”, expôs, em nota à imprensa.

No sentido contrário, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) fez uma avaliação positiva da medida. O Sindicato ressalta que a nova política de preços “ainda deixa o preço praticado aproximadamente 15% abaixo ao da paridade de importação” e ressalta que “é precipitado afirmar que esse percentual médio seja aplicado de forma linear”, cita a nota.