Faltando sete dias para terminar, mais de 60 mil pessoas ainda precisam tomar a dose da vacina contra a gripe em Campo Grande. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), até o momento, 137.034 pessoas, todas dentro do grupo de prioridades estabelecido pelo Ministério da Saúde, foram imunizadas na cidade, o que representa 69,30% do total.
A campanha de vacinação termina na próxima sexta-feira (09). Quem ainda não procurou as unidades básicas de saúde deve se atentar a prazo para não perder a dose. “Precisamos atingir a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é 90% do público alvo. Por isso, estamos convocando a população que ainda não se vacinou para procurarem as unidades de saúde e receberem a vacina”, disse a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Mariah Barros.
Segundo o Boletim de Vacinação divulgado nesta sexta-feira (02) pela CVE (Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica), os idosos com mais de 60 anos são os que mais se vacinaram, atingindo a marca de 64.135 (80,09%), seguido pelas puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), 1.106, o que representa 63,16% da meta.
Ainda conforme o balanço, as crianças de seis meses a cinco anos contabilizam 33.568 (60,87%) já vacinados. As gestantes somam 5.075 (47,64%) e os profissionais de saúde, 13.059 (56,50%).
Neste ano, o Ministério da Saúde (MS) inseriu os professores no grupo de risco, 5.949 doses já foram aplicadas aos educadores. Os indígenas contabilizam 1.034 pessoas enquanto que os portadores de doenças crônicas, 12.006 (55,60%). A população privada de liberdade contabiliza 765 (17,95%) doses aplicadas e os e funcionários do sistema prisional, 489 (43,05%).
O que é preciso para se vacinar?
Para receber a dose, todos devem apresentar o Cartão Nacional de Saúde (CNS) e/ou número prontuário da rede de saúde de Campo Grande (Hygia); documento pessoal de identificação; e, a caderneta de vacinação (caso tenha).
Além dos documentos exigidos para todos, os profissionais de saúde devem apresentar a carteira do conselho ou holerite; as gestantes e puérperas: cartão da gestante, laudo médico ou exames com identificação; e os indígenas: cadastro na SESAI.
Já os professores devem apresentar um holerite e os documentos obrigatórios para todos do grupo de risco. Os portadores de doenças crônicas precisam apresentar e deixar nas unidades de vacinação, cópia do laudo indicando a doença ou uma receita, ambos com carimbo e assinatura do médico.