“Ou corta, ou quebra”, diz Pedrossian sobre o corte de gastos da prefeitura
Por Redação Publicado 31 de maio de 2017 às 15:55

“Ou corta, ou quebra. O remédio é amargo, mas com essa proposta vamos chegar a 49% do limite de gastos, considerado algo próximo da normalidade. O pressuposto é que não haverá prejuízo nos bens, nem nos serviços da prefeitura.

“Estamos pechinchando”,disse o Pedrossian Neto o secretário Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin), Pedro Pedrossian Neto, durante a audiência pública de prestação de contas da Prefeitura de Campo Grande, realizada nesta quarta-feira (31).

“Estamos fazendo uma ginástica para não quebrar. Eu também me preocupo. Gostaria muito de acreditar em mágica, mas não tem. Temos que nos relacionar com os fornecedores e pedir paciência”, concluiu o secretário. A meta da pasta de reduzir em R$ 5 milhões a folha mensal de pagamento aos servidores.

Hoje, o teto de gastos do poder Executivo é de 51,3%, situação considerada desconfortável, já que o limite prudencial é de 54%. Por isso, o secretário justificou o corte de 33% dos funcionários, dentre as medidas. O vice-presidente da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, João César Mattogrosso (PSDB), cobrou do a garantia da qualidade dos serviços públicos prestados.

“Sobre esses contratos que foram firmados no passado e discutidos agora, qual é o impacto direto na eficiência do atendimento à população? Vocês dimensionaram esses reflexos?”, questionou o vereador. Além de tentar reduzir a folha de pagamento, que hoje é de R$ 110 milhões por mês, João César Mattogrosso quis saber quais as outras medidas “mágicas” para vencer a crise nos próximos meses.