O corregedor da Assembléia Legislativa, deputado Maurício Picarelli (PSDB) já está analisando os documentos apresentados pelo deputado estadual Zé Teixeira (DEM), que foi citado na delação dos donos da JBS de ter praticado crime de corrupção fiscal, emitindo notas frias
“Zé prestou contas sobre todas as notas e justificou sua inocência”, disse Picarelli. Sobre a possibilidade de afastamento do 1º secretário de suas funções políticas, o corregedor declarou que não há essa possibilidade.
“Não tem nada comprovado. Não tem pedido de investigação protocolado contra ele. Até que provem o contrário, ele continua na função”, garantiu.
Em pronunciamento na tribuna da Assembleia, o deputado Zé Teixeira disse que em 2015, recebeu R$ 2.110.945 relativos à venda de bois – não esclareceu a quantidade, neste caso.
No ano seguinte, em 28 de outubro – data em que o delator afirma que uma das notas frias foi emitida -, 120 bois foram vendidos, recebendo R$ 265.934 pela venda e R$ 1.741 a título de pagamento do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul). “Nunca recebi dinheiro de propina de nenhum empresário”, disse.