
Os acadêmicos interessados em participar do programa estadual ‘Vale Universidade’ terão das 8h do dia 26 de junho até às 16h do dia 14 de julho para realizar a inscrição, exclusivamente, no site oficial da Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho). O cronograma foi divulgado na última sexta-feira (19) pelo Governo do Estado, através de um decreto publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).
Conforme as regras, o não preenchimento de qualquer uma das informações solicitadas no cadastro não permitirá a finalização da ficha de inscrição. Entre os requisitos para inscrição estão, por exemplo, renda individual igual ou inferior a R$ 1.448,00 e renda familiar mensal não superior a R$ 2.896,00; não possuir outro curso de graduação; ter residência fixa em Mato Grosso do Sul há mais de dois anos ou ainda não ser beneficiado por qualquer outro tipo de benefício ou de auxílio financeiro, com a mesma finalidade do Vale Universidade.
Em caso de seleção, o acadêmico habilitado deverá realizar estágio com carga horária de 20 horas semanais, cumpridas em jornadas de quatro horas diárias no período matutino ou vespertino, compatíveis com o horário escolar, nas instituições indicadas pela Sedhast, por intermédio da Superintendência de Projetos Especiais, a qual compete estabelecer os demais procedimentos para a efetivação do cumprimento do estágio.
O que é o Programa Vale Universidade?
O Programa Vale Universidade, instituído pela Lei n. 3.783, de 16 de novembro de 2009, e regulamentado pelo Decreto Estadual n. 13.071, de 24 de novembro de 2010 e alterações, é implementado, coordenado e administrado pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, com o objetivo de oferecer ao acadêmico universitário de baixa renda a oportunidade de aprimorar sua formação profissional, mediante concessão de benefício social.
Para a titular da Sedhast, Elisa Cleia Nobre, o Vale Universidade é uma grande oportunidade que o acadêmico de Mato Grosso do Sul possui de concluir um curso superior com um investimento muito baixo. “O acadêmico desembolsa apenas 10% do valor da mensalidade. Os outros 70% são pagos pelo Governo do Estado e os 20% pela instituição de ensino superior na qual ele está vinculado. Sem dúvida é um benefício muito importante para aqueles que mais precisam, e ajuda a transformar realidades”, pontuou a secretária.