A operação em andamento na Penitenciária Estadual de Dourados iniciada nas primeiras horas da manhã de hoje (17) não tem horário para ser concluída, podendo inclusive ser estendida, segundo a polícia. São mais de 500 homens envolvidos na ação, denominada Poty Poran – Muito Limpo, no idioma guarani.

Atuam na ação, a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Brigada Guaicurus -, policiais militares do  Batalhão de Choque de Campo Grande e 3º BPM de Dourados, Policia Civil, Corpo de Bombeiros, DOF (Departamento de Operações de Fronteira), agentes penitenciários e policiais rodoviários federais.

Estrutura monta indica que ação não tem hora para acabar Fotos: OsvaldoDuarte/DouradosNews

Tecnologia Sisfron

De acordo com o coronel Marcelo Costa Lima, chefe do Estado Maior na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, a tecnologia empregada para auxiliar policiais militares no interior da penitenciária, é a empregada no projeto Sisfron (Sistema de Monitoramento de Fronteiras), instalado em Dourados.

“Todos os equipamentos tecnológicos do Sisfron estão sendo usados nessa ação. Podemos utilizar aqui como em toda e qualquer operação”, contou. A participação do Exército na megaoperação da PED ocorre após decreto assinado pelo presidente Michel Temer (PMDB) em janeiro de 2017. Com a medida, as forças armadas estão autorizadas num prazo de 12 meses a participar de ações que garantam a lei e a ordem.

De acordo com o decreto, as atividades são válidas para todos os presídios brasileiros no intuito de detectar objetos proibidos aos presidiários. Ação semelhante aconteceu em fevereiro passado na Segurança Máxima de Campo Grande quando foram localizadas 348 armas brancas, a maioria artesanal, maconha, celulares, cocaína, carregadores e chips.