Prefeitura sofre boicote dos médicos e não fecha escala nas unidades de saúde
Por Redação Publicado 25 de abril de 2017 às 09:21

Após o pedido de exoneração de 136 profissionais médicos de diversas especialidades, a Capital enfrenta dificuldades para atendimento nas UPAs

Existe uma queda de braço entre os servidores médicos e a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau). Denúncias indicam que alguns profissionais médicos assinam o ponto de colegas que não comparecem às escalas de plantões. Isso implica, por exemplo, que mesmo escalados seis médicos por plantão, muitas vezes apenas dois profissionais  cumprem a jornada, o que acarreta prejuízos à população. A Sesau informa que seis sindicâncias foram abertas.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) informa que buscou resolver a situação da saúde com a convocação de profissionais aprovados no último concurso e o pagamento de gratificações para os plantões e finais de semana nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), e ainda assim a falta ou abandono do posto impedem que a escala consiga ser cumprida. O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS) foi, também, notificado, bem como o Ministério Público Estadual (MPE).