FFMS tem “plano B”, caso campeonato estadual tenha jogos remarcados pelo TJD
Por André Farinha Publicado 19 de abril de 2017 às 15:23
Diretor e vice-presidente da FFMS, Marco Tavares, admite que mesmo com reviravolta, decisão será dia 7 de maio (foto: arquivo)

Diante do imbróglio criado pela escalação irregular do jogador Eduardo Arroz, do Operário, cujo desfecho ainda é incerto e não sabido, mas que já resultou no afastamento do procurador da 1ª Comissão Disciplinar, do TJD,  Thiago Monteiro Yatros, o diretor técnico e vice-presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, (FFMS) Marco Antônio Tavares, garantiu que a entidade já tem “pronto” um plano B, – a famosa carta na manga –  caso as equipes do Comercial, Corumbaense e URSO de Mundo NOVO, ganhem as ações movidas contra a equipe alvinegra da capital.

No primeiro momento, Marquinhos – como é conhecido – garantiu que caso sejam anuladas as partidas anteriores, as que forem remarcadas terão que ser jogadas às terças-feira, quitas-feira e domingo, isso devido  o contrato assinado com a emissora detentora dos direitos de imagens da competição, que está previsto para o dia 7 de maio.

“O Campeonato tem que acabar dia 7 de maio. De uma forma ou de outra. Essa é a data que os clubes assinaram o contrato com a televisão. Não importa se o valor  pago por ela foi pouco ou muito. O que importante é que a competição tem que acabar nesse dia (7 de maio), até mesmo  porque faz parte do calendário da CBF”, disse o dirigente em tom enfático.

DESPESAS

Além disso, os clubes que continuarem na disputa – a partir das quartas de final, pois caso o Operário perca os pontos, que ocasionaria a sua desclassificação,  terá que ser feita a recontagem – para que sejam conhecidos os próximos adversários.

Nesse caso, cada clube participante terá que arcar com as despesas do translado da delegação, hospedagem, alimentação e o pagamento do quarteto da arbitragem, pois a verba liberada pelo Governo do Estado, para essas finalidades, praticamente já foram utilizadas pelos clubes.

“Cada um terá que se responsabilizar por tudo isso ai (translado da delegação, hospedagem, alimentação e o pagamento do quarteto da arbitragem). Além disso, tem o fato de os jogos serem nos dias que eu  falei: terça-feira, quinta-feira e domingo, para atender o que foi acordado anteriormente com a tv”, frisou o dirigente.

OPERÁRIO

Com a possível reabertura dos processos que foram arquivados pelo então procurador da 1ª Comissão Disciplinar, do TJD,  Thiago Monteiro Yatros e caso o Operário seja punido, ele poderá  ser responsabilizado pelos clubes que também poderão mover um processo contra o mesmo, cobrando o ressarcimento das despesas com o “recomeço” da competição.