Competição de atletismo e natação reúne 34 medalhistas paralímpicos brasileiros
Por Ariel Moreira Publicado 19 de abril de 2017 às 08:51

Entre os dias 21 e 23 de abril, o Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo e Natação reunirá 34 medalhistas brasileiros dos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

A disputa ocorre no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, e representa a principal oportunidade para os atletas obterem índices para os Mundiais de atletismo, que este ano será em Londres, no mês de julho; e de natação, na Cidade do México, em setembro.

O evento, promovido anualmente pelo Comitê Paralímpico Brasileiro com patrocínio das Loterias Caixa, conta com atletas nacionais e internacionais e faz parte do calendário do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) das duas modalidades. O Open Internacional também conta pontos para os atletas para a formação do ranking mundial de atletismo e natação.

Atletas brasileiros

Participam desta edição 316 atletas (181 do atletismo e 135 da natação) representantes de oito países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Peru, México e Gana. O Brasil marca presença nas competições aquáticas com 12 medalhistas. Entre eles, Daniel Dias, que fará estreia na temporada.

Dono de nove medalhas na Rio 2016 (quatro ouros, três pratas e dois bronzes), ele tentará garantir participação no Mundial do México. Joana Neves (duas pratas e um bronze), Andre Brasil (duas pratas e dois bronzes) e Talisson Glock (uma prata e um bronze) também foram ao pódio no Rio e estarão na piscina do CT Paralímpico.

“Será um bom teste para ver como eu estou de acordo com os meus treinos. Quero nadar o melhor possível e fazer um bom papel nos 200m medley e nos 100m costas, que são as minhas melhores provas”, almeja Talisson.

Das pistas e do campo vêm 22 medalhistas do Brasil nos Jogos. Destaque para Petrúcio Ferreira, recordista mundial dos 100m e 200m T47 (amputados de braço). No Rio de Janeiro, ele venceu os 100m e foi medalhista de prata nos 400m e no revezamento 4x100m T42-47.

Além dele, a atenção também se volta para Felipe Gomes, responsável por um ouro e três pratas nas provas rápidas da classe T11 (para cegos totais). Terezinha Guilhermina e Lorena Spoladore, ambas medalhistas de prata e bronze no Rio, vão também em busca dos índices para as principais disputas do ano.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Esporte e do Comitê Paralímpico Brasileiro