
José Miguel Milé conhecido pelo codinome “Palha” seria um agente público que não teve o cargo divulgado. Teria recebido R$ 82,5 mil para agilizar pagamentos do Estado para a construtora, referentes a obras realizadas na década de 1980, por meio de propina da Odebrecht.
Cada um deles teria recebido R$ 330 mil para dar celeridade na liberação de créditos à empresa. Segundo o delator, os valores foram pagos entre 2006 e 2007.
Integrantes dessa comissão representando Mato Grosso e apontados como integrantes do esquema, o ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Edmilson José dos Santos, à época secretário adjunto do Tesouro Estadual, cujo apelido no esquema era “Cofrinho”, e os ex-procuradores, João Virgílio do Nascimento Sobrinho, identificado como “Careca”, e Chico Lima, como “Manhoso”, teriam recebido R$ 330 mil cada um, entre os anos de 2006 e 2007, na gestão do ex-governador Blairo Maggi (PP), atualmente ministro da Agricultura.