
A corrida por indicação partidária, mesmo pelos que já “penduraram as chuteiras”, parece mais um passaporte para o “imexível” Fórum Privilegiado e menos a dedicação de nossos homens públicos pelo bem da humanidade.
Agora a questão reside em acomodar tantos nomes, tantas tendências, tantos partidos. Inimigos figadais se abraçam e beijam.
E a população? Escolher quem?
Se a tendência de rejeição aos políticos, pela população, se confirmar, nomes que têm alta rejeição da classe política, devem surpreender. Não é novidade, e quem pode desbancar muita pretensão, é nome conhecido e que deve dar a volta por cima. Ai sim, será a pá de cal.
Os esquecidos
Quatro anos entre o início e o final de mandato. Discussões sobre o sexo dos anjos. Pouco trabalho e uma incessante necessidade de aparecer na mídia – sem mostrar o porquê.
Não há retrato mais fiel dos trabalhos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (e tantos outros estados).
Se botar para bater e depois coar é o suco da inutilidade pública.
Ainda que seu presidente, Junior Mochi (PMDB) se esforce para colocar pautas decentes, a galera não ajuda. Discutem, discutem e nada. Cadê projetos? Por que só amém ao governador? Isso não é ajudar um governo com tantos problemas para resolver em época de crise econômica e institucional.
Agitação
Aqui no Velho Centro-Oeste deram enorme importância para a multa aplicada ao Partido Progressista (PP), mas sequer mencionaram outros partidos mencionados na operação Lava Jato. As matérias foram solicitadas por alguém? Estranho.
Persistir sempre
O subtítulo não ajuda, chega a ser uma agressão ao vernáculo, mas enfatiza e essa era a intenção.
O rombo na previdência não seria solucionado se as grandes empresas devedoras fossem cobradas. JBS deve mais de R$ 1 bilhão, outras tantas devem quantias superiores a R$ 500 milhões.
Só gostaria que UM, apenas UM congressista esclarecesse o motivo da conta recair sobre a população.